Sábio é aquele que não despreza os sinais da natureza e divinos, dizem por aí. Portogente tem, há muito tempo, batido na tecla da sociedade sustentável. Não há outra saída para o Planeta e para a humanidade. É claro como uma nuvem que caminhamos para o esgotamento de vários recursos naturais. Todavia, ainda tateamos no escuro nas nossas intervenções cotidianas – seja em casa, no trabalho e em todas as relações sociais e pessoais.
No mesmo dia em que as centrais sindicais brasileiras promovem manifestações em várias capitais do País, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, é recebido, nesta quarta-feira (28/01), pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para apresentar um estudo que mostra o peso dos impostos na indústria de transformação brasileira.
Falta de chuva, altas temperaturas, escassez de água nos rios e reservatórios e possível racionamento impactarão diretamente no nível de produção industrial. Isso é fato.
O desperdício de água já tratada representa uma perda de mais de R$ 10 bilhões por ano, segundo estudo que resultou de parceria entre o Instituto Trata Brasil e a Universidade de São Paulo (USP), publicado em março de 2013. Além de agravar a escassez hídrica, essas perdas dificultam novos investimentos em abastecimento e saneamento, limitando a oferta de serviços essenciais à população.
A crise dos recursos hídricos, no Estado de São Paulo, é mais grave do que se imagina. Alguns especialistas, bem a boca miúda, falam que faltará água para beber. Enquanto isso, as autoridades estaduais insistem, ainda, em fazer shows e malabares para se dizer que a “coisa não é bem assim”. Não, não é. É bem pior.