A cidade é um espaço para facilitar interações entre pessoas.
Com o projeto original elaborado pela Dersa em 2014 e atualizado em 2023, o tão esperado Túnel Santos-Guarujá começa a tomar forma. A Cetesb já está analisando a viabilidade ambiental do EIA-RIMA apresentado, enquanto a Assembleia Legislativa do Est. de S.P. (Alesp) aprovou recentemente o projeto de lei que autoriza o Governo de São Paulo a firmar uma PPP (Parceria Público-Privada). A expectativa é que o edital seja lançado em março de 2025, com a licitação prevista para julho do mesmo ano.
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No entanto, o traçado escolhido transforma o sonho de integração regional em um pesadelo para alguns. As desapropriações previstas nos dois lados do canal colocam as famílias afetadas em uma situação de grande incerteza, com suas vidas sendo suspensas à espera de definições sobre o impacto da obra. Considerando que, há muito, sabe-se quanto a estrutura física influencia o comportamento humano.
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Essas desapropriações trarão profundos impactos sociais, especialmente em uma cidade como Santos, onde o valor do solo é elevado. A necessidade de uma indenização justa se torna ainda mais crítica nesse contexto. Considerando a possibilidade de longas disputas judiciais, a decisão de não iniciar as obras antes de resolver essa questão é prudente.
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Além do impacto social, é essencial avaliar com profundidade como os fluxos de veículos, caminhões e o VLT impactarão o trânsito nas ruas ao redor. A desvalorização imobiliária e a perda de qualidade de vida dos moradores são preocupações legítimas. A constante mudança nas decisões sobre o projeto aumenta ainda mais a insegurança de todos.
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Embora a travessia atual por balsa já não seja suficiente para a dinâmica moderna entre Santos e Guarujá, é crucial que o projeto considere soluções que minimizem os impactos sociais e urbanos, de forma a garantir um progresso equilibrado e sustentável. Com soluções técnicas avançadas e justiça, levando em conta a interação das suas pessoas.
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