Terça, 03 Dezembro 2024

A cidade é um espaço inventado para facilitar interações entre pessoas e criar ideias, gerar riqueza e aprimorar a qualidade de vida (Geoffrey West).

Quando ocorrem as eleições municipais, o maior escrutínio político do Brasil, é prioritário debater soluções e tecnologia. Pois, o futuro das cidades está na implantação de diretrizes para se tornarem cidades inteligentes (Smart Cities), que visam eficiência, sustentabilidade e inovação tecnológica. Nessas cidades, a adoção de fontes renováveis não só diminui a dependência de combustíveis fósseis, mas também otimiza o uso da energia por meio de redes inteligentes. Isso permite que a cidade aproveite melhor os recursos energéticos disponíveis, especialmente com o uso, num crescendo, de veículos elétricos e tecnologias baseadas em inteligência artificial.

cidade do futuro
Foto: Reprodução

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O mercado de energia renovável, que cresceu 20% em relação a 2023 e reflete a maturidade do setor, com a queda nos preços dos kits fotovoltaicos e o consequente retorno mais rápido do investimento, torna-se cada vez mais atrativo. Atualmente, a energia solar representa 75% do acréscimo global na capacidade de geração renovável, destacando sua relevância no cenário energético.

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Desafios, como a queda abrupta da geração solar à noite, estão sendo superados com o uso de baterias de armazenamento. Um exemplo é a Califórnia, que já possui 10GW de capacidade de armazenamento, responsável por mais de 20% da eletricidade entre 19h e 10h. Esse modelo serve de inspiração para a expansão do uso de baterias, visando maior autonomia e eficiência energética.

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Inicialmente concentrada no consumidor residencial, a energia solar agora se expande para indústrias, terminais portuários, data centers e veículos elétricos. Esses setores buscam fontes renováveis para reduzir custos operacionais e aumentar seu compromisso com a sustentabilidade. Essa expansão deve ser aplicada às áreas estratégicas, como os terminais portuários, edifícios públicos e empresas privadas, promovendo não apenas a economia de custos, mas também a resiliência energética.

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Ao expandir a energia solar em áreas estratégicas e incorporar tecnologias de armazenamento e redes inteligentes, as cidades poderão não apenas reduzir custos, mas também liderar a transição para uma economia verde, tornando-se exemplos de resiliência e inovação. Está posto um debate pertinente à qualidade de vida nas cidades das pessoas, nos municípios portuários.

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