Para ser aceito, um possível acordo precisa atender aos ambos interessados.
Do que se assistiu na audiência pública sobre o túnel submerso do Porto de Santos, na última 4ª feira, 8, na Câmara Municipal de Santos, onde o presidente da Autoridade Portuária, Anderson Pomini, expôs sobre o atual estágio do projeto e estimou o edital para o 2º semestre de 2025, tudo indica que esta obra anunciada há quase cem anos, pode virar um sonho realizado. Uma questão de gestão com visão social, uma vez que a técnica de construção tem total domínio na engenharia.
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Os dois problemas são as mesmas pedras no caminho há muitos anos: localizar as embocaduras do túnel e a desapropriação dessas áreas. Por isso, já foram propostas diferentes localizações desse projeto, no passado. Todavia, bem inferiores aos problemas enfrentados na transposição do rio São Francisco pelo presidente Lula, que morou no Guarujá, onde passou parte da sua infância e vendia salgados na área portuária.
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A obra do túnel submerso é desejada e será percebida como um progresso na logística do principal porto do Brasil. Vai agregar a necessária qualidade à travessia por balsas sob a administração do governo do Estado de São Paulo. Portanto, espera-se que o governador Tarcísio Gomes de Freitas coopere para solucionar os conflitos que anunciam a judicialização evitável, com uma solução que contemple plenamente todos os interesses em jogo, para construir a travessia moderna do importante canal do porto.
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É impossível esperar outra atitude dos moradores que acham o seu maior patrimônio ameaçado e sem uma proposta, com o mínimo de segurança para garantir ascensão social. Portanto, esse projeto deve e pode ser um exemplo de relação porto-cidade. Levando em conta que isso implica histórias de vidas; conquistas orgulhosas, por muitos com o árduo trabalho no porto. Portanto, esses sonhos, de quem acreditou no futuro, não podem, nem há necessidade, de serem ameaçados por uma questão social e humanitariamente desatável.
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Essa ameaça deve se traduzir em oportunidade para os moradores dessas áreas de embocadura do túnel. Uma dotação social robusta e transparente, levando em conta o pujante retorno dessa obra. Cada imóvel negociado como vantajosidade para todos os afetados pela obra do túnel. De forma justa, como são fechados os negócios que implicam ativos valorosos e projeção futura. Como uma vacina contra a inexecução e nova cultura, que irá marcar o jeito Lula de governar.
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