Sábado, 27 Abril 2024

O risco está sempre associado à chance de acontecer um evento indesejado

A instalação do terminal de Gás Natural Liquefeito (GLN) na cabeceira do canal de acesso ao Porto de Santos, definitivamente, exige um debate amplo e participativo da sociedade de Santos. Sua potência de explosão e impacto econômico de ter navios metaneiros trafegando no canal com navios atracados, com zonas de exclusão, exigente de distanciamento adequado, são detalhes de uma situação muito complexa e de baixa produtividade, de um lado. Do outro, o tratamento insatisfatório que vem sendo dispensado pelas autoridades regionais.

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O projeto Reforço Estrutural de Suprimento de Gás da Baixada Santista vem se traduzindo por colocar em risco uma população, que deve se sobrepor aos interesses comerciais e perspectiva de lucro, legítimos; porém, secundários à preservação da segurança de uma população. Não se pode desdenhar, de forma alguma, os argumentos contrários do Ministério Público e de técnicos credenciados. Em tempo de práticas ESG (sigla das iniciais em inglês de ambiente, social e governança) criando valor para o negócio.

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Por tudo isso, são esperados e devidos os pronunciamentos do prefeito e do presidente da Autoridade Portuária de Santos. Esclarecer, sobre riscos da operação portuária à sociedade, competentemente apontados e sem que tenham sidos desabonados. De forma a não corremos o risco de assistir o triunfo de uma ação sem consciência sobre uma cidade desarmada. Portanto, não se pode recusar à coragem nem, tampouco, propiciar a falta de crença nas autoridades, principalmente por não cumprimento de normas.

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A localização do popularmente conhecido navio-bomba próxima à Ilha de Barnabé e da Alamoa, onde são armazenados inflamáveis, altera e determina revisão dos licenciamentos ambientais destas áreas. Comparativamente, pode ser projetado um quadro exponencial da tragedia do porto de Beirute, na qual morreram 220 pessoas e 6.500 foram seriamente feridas. E como era anunciado e aconteceu com o incêndio do tanque da Ultracargo, o maior desastre ecológico da história do porto de Santos, o principal do Brasil.

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Tratar sem rigor incomum o caso de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GLN), na cabeceira do canal de acesso ao Porto de Santos, expõe um anacronismo processual que só gera custo e promove atraso. Há tempo, a Internet cruza fronteiras e conecta o mundo. No Brasil, mais de 250 mil pessoas estão debatendo no Instagram este caso do navio-bomba no principal porto brasileiro. Paralelamente, um fórum aberto em 57 idiomas, comprometido com a preservação do Planeta, estará também debatendo este caso.

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