Não há nenhum substituto para o conhecimento (W. Edwards Deming)
Deve ser celebrada com muito otimismo a indicação de Fabrizio Pierdomenico para ficar à frente da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA). Traz experiências exitosas de diretor do principal porto do Brasil, o de Santos, e da implantação da Secretaria Especial de Portos (SEP). Sua personalidade de diálogo, tão cara a uma função política, favorece a solução de questões complexas para mover a atividade portuária brasileira em direção ao futuro. Sua missão, nada trivial,será promover produtividade e competitividade nos portos, preservando o mercado de trabalho.
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Há 35 anos ligado à atividade portuária, nacionalmente, comprometido com o desenvolvimento, é possível antever, na sua gestão, a valorização do papel das autoridades portuárias e ações para potencializar o crescimento do setor. Com boa interlocução com o capital e o trabalho da atividade, terá capacidade para fortalecer uma visão regional e promover um sistema portuário com inovação, atrativo às rotas marítimas de cargas de maior valor.
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O ponto de partida será definir a situação do projeto de desestatização, da gestão anterior, como transição para a nova realidade e suas metas. A missão fracassada do governo Bolsonaro, de alçar os portos brasileiros ao patamar de gigantes asiáticos, deve ser perseguida. O Brasil tem costa, território, produção e competência para enfrentar os desafios que precisam ser vencidos para entrar no futuro. Entretanto, esse porvir, pode representar um atraso, caso não haja, para ele, metas estabelecidas para serem atingidas. Pois dependem de orçamentos.
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Os dois secretários do Ministério dos Portos e Aeroportos ocuparam cargos no setor portuário. Fabrizio na secretaria dos Portos, com currículo robusto junto ao Porto de Santos e SEP; da mesma forma, Roberto Gusmão, secretário Executivo, junto ao Porto de Suape. No programa de reforma dos portos, o diálogo com a comunidade terá papel destacado. Desta forma, será possível unir o setor público ao privado e construir Programas de Parceria e Investimentos (PPI). Setor bem estruturado no novo governo.
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A urgência que se demanda dos portos por todos os setores direta ou indiretamente ligados a essa atividade, não é infundada. São perdas de valor na produção, de postos de trabalho e no comércio das cidades portuárias, para citar alguns dos graves e bem conhecidos reflexos da administração portuária ineficiente. Lula quer ritmo acelerado de ministérios. O ministério de Portos e de Aeroportos, na secretaria de Portos, tem potência para cumprir a missão dada pelo presidente da República.
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