“Eu apostaria o meu dinheiro em energia solar. Que fonte de energia! Espero que não aguardemos pelo fim do petróleo e do carvão para o fazer.” Thomas Edison.
Descarbonização é solução impositiva, mundialmente, para preservar o planeta dos gases de efeito estufa (GEE). Substituir as fontes de energia geradora de carbono por energia limpa vai provocar soluções tecnológicas e inovadoras; fomentar uma nova economia e transformar o modo de movimentar, armazenar e distribuir mercadorias no comércio internacional. Trata-se de um momento de transição, abrangendo múltiplos aspectos indispensáveis nas tomadas de decisões de investimentos empresariais e para a competitividade da marca.
Crédito: Acervo Portogente.
Governo e regulação
* Antaq e o Porto Verde
A título de exemplo, os setores brasileiros de maior interesse da Alemanha, a maior economia da zona do euro, são energias renováveis, hidrogênio verde, agricultura sustentável e eficiência energética. Cenas de fumaça expelida de navios movidos por combustíveis fósseis têm os seus dias contados. Serão imagens do passado inovadas pelo hidrogênio verde. Produzir GEE tem custo de crédito carbono que aumento o preço final do produto na hora de competir.
Economia sustentável
* Hidrogênio verde: o combustível do futuro
Quem acompanhou atentamente o anúncio e entrevistas dos ministros que compõem o núcleo do ministério do futuro governo do Brasil, percebeu que haverá um novo paradigma de gestão. Valorizando focar em alianças verdes, com fortes economias do hemisfério norte, baseadas em energia renovável. Um modelo de produção para onde convergem relevantes fluxos de capital. E pelo destaque brasileiro nesse cenário, a Conferência das Nações Unidas (ONU), ocorrida no Rio de Janeiro (2012), a Rio +20, contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
Sustentabilidade
* COP27 alerta sobre qualificação na atuação das mudanças climáticas
Por sua insolação e florestas, o Brasil tem protagonismo nessa nova economia. Entretanto, na reindustrialização do País, com tecnologia e energia limpa, para ser mais ágil e sustentável, é preciso traçar metas e prioridades consistentes, de forma a maximizar a produtividade em um mundo muito competitivo pela aceleração tecnológica, novas habilidades, inclusive para ganhar a vida na era da automação e rivais globais. Os portos terão suas escalas de movimentação aumentadas com programas consistentes, que hoje estão aquém do possível e necessário.
Logística
* Supply chain mais digital e inteligente requer novas habilidades
O programa de reforma do Porto de Santos malogrado, conforme Portogente havia adiantado, deve ter a sua rota recalculada. Resultou em perda de tempo e soluções ajeitadas. Ainda é prematuro para avaliar as expectativas com a próxima diretoria, mas não será, decerto, pior do que a atual. Há muito Portogente vem debatendo os caminhos para o porto 2050 e tem propostas que poderão ser consideradas para compor o projeto do novo ministério.
Leia mais
* Porto de Santos com força política no Congresso
O novo cenário competitivo do comércio marítimo mundial, através da International Maritime Organization – IMO, a autoridade marítima global, definiu padrões que cooperam e fortalecem a economia verde e o crescimento sustentável, incluindo a nova geração de navios digitais. Em terra, como os guindastes a vapor foram substituídos por concepções tecnológicas, então avançadas; em breve, irá fluir uma logística ágil, limpa e silenciosa de autômatos, como as assistidas em filmes de ficção.
Portopédia
* Logística sustentável