Salvaguarda o crescimento econômico da sua região, atrai investimentos e garante conectividade perfeita para mercadorias e passageiros entre o marítimo e o terrestre.
Indubitavelmente, os engenheiros Carlos Eduardo Bueno Magano e Frederico Victor Moreira Bussinger compõem a maior competência planetária no debate da desestatização do Porto de Santos. Neste cenário, enquanto a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquavilários (SNPTA) enx erga apenas uma árvore, Magano e Bussinger, juntos, dominam a floresta. Se este porto não for reformado, não haverá reindustrialização nem desenvolvimento do Brasil possíveis.
Porto de Santos. Crédito: Acervo Portogente.
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A história do Porto de Santos não se cala
A ruptura inadiável, e havida, desencadeou um desarranjo com muita energia para a construção do Porto de Santos do século XXI. Um projeto para se alinhar com os maiorais mundiais, conciliando ambiente, social e governança, num litoral turístico e serra íngreme florida que são um pedaço do céu na Terra. No objetivo de construir caminhos mais ágeis, com engenharia do futuro, para atualizar o comércio marítimo que desenvolveu a mais pujante hinterlândia brasileira.
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O êxito desse projeto vital para economia é a certeza de futuro melhor para os trabalhadores do porto, para a geração de novos empregos no Estado de São Paulo e na competitiva agricultura do centro-oeste. Uma realização com intensa participação das universidades da cidade e do Estado, para aplicação de novas tecnologias para movimentar, armazenar e produzir. Não é coisa para amador. Trata-se do maior empreendimento portuário da América do Sul.
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Tratar adequadamente os desafios para alcançar o desenvolvimento desejado e possível, bem como ampliar a sua comunidade, começa por definir a dimensão desse processo portuário como um sistema de múltiplas funções e interesses. Assim e com regras claras que agreguem confiabilidade à relação: receitas-custos- expectativas, será possível ampliar e intensificar o leque de atratividade e a qualidade dos investimentos. Trata-se de desenvolver um modelo inédito no Mundo; um processo mais longo do que nossas próximas eleições.
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Por isso, a sala desse debate com o ministério da Infraestrutura (Minfra) convém que seja no Porto de Santos. Será a terceira etapa de um projeto - primeira: modelado pelas circunstâncias, segunda: movido pela história e terceira: inspirado no futuro que adentra. Ainda que a SNPTA possa não ter compreendido bem a grandeza desse modelo inédito, mesmo magistral, ele conecta o grande mundo das instituições e o mundo das complexas relações sociais.
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