Em um mundo em face à transição energética; acelerando a tecnologia, inovação e vivendo as constantes mudanças na demografia e geopolítica.
A história do Porto de Santos, a partir de 1º de julho de 1888, quando foi assinado o contrato da antiga Companhia Docas de Santos (CDS), narra o nascimento e progresso de uma visão portuária que construiu um pujante Estado e uma próspera hinterlândia. Atraiu capital que viabilizou a construção de duas ferrovias para vencer a íngreme serra de 700 metros de altitude e 10 km de extensão, uma usina hidrelétrica e 12km de cais no padrão mais avançado à época na Europa.
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É o marco de um desenvolvimento notável da indústria e agricultura do Brasil que atraíram tantos imigrantes, principalmente da Europa e Ásia. Impulsionado pela máquina a vapor, ocorreu uma produtividade excepcional no transporte marítimo, na movimentação de carga com guindastes no porto e por ferrovias. Desde, então, a sua curva de crescimento de movimentação de carga foi praticamente contínua, com descontinuidade no período da guerra.
Artigo | Frederico Bussinger
Uma autoridade portuária nacional?
Novamente os portos do mundo são desafiados pela mudança tecnológica, com navios de porte agigantado e ampla aplicação da automação. Nesse processo, o futuro do Porto de Santos é um projeto, que questiona o programa dos portos do governo Bolsonaro, com um potencial igual ou maior do que os Guinle perceberam no final do século XIX. Possibilidades estratégicas para atravessar as encruzilhadas das transições em curso.
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Portogente abre seu espaço, para o debate, a todos interessados em refletir em conjunto a sua proposta Santos2050, para ampliar a visão e fomentar grandes investimentos com solidez. Trata-se, com competência admirável, o futuro de um estuário de uma riqueza logística, marítima e fluvial, invejável. A primeira região metropolitana brasileira e uma das mais densas do País em universidades, com excelência.
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Nuvem de lama da dragagem sobre o Porto de Santos
A nuvem de lama que paira sobre a dragagem do Porto de Santos, convém que seja a anunciação da privatização neste ano desses serviços. No ano do Bicentenário, a oportunidade para iniciar a reforma gradual com a visão da história deste porto. Um trabalho hercúleo de eficientização, remodelagem, expansão e inserção regional. Assim, Santos2050 desenvolve diretrizes estratégicas visando investimentos em projetos avançados e robustos, de USD $25 bilhões nos próximos 30 anos.
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