Longe a ideia de negar progressos técnicos e de preconizar um retrocesso
A pauta da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26) supera a decepção e as lacunas que os termos do seu relatório final aparentam. O que se assistiu com as presenças e ausência do Brasil no evento, que reuniu os representantes das principais nações, é suficiente para afirmar que uma transformação está acontecendo de forma rápida no mundo conectado pela Internet. E nós atrasados na adoção da 5G.
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Essa relevância também motivou significativa presença de empresários brasileiros nesse evento, numa demonstração de modernidade do nosso setor produtivo. A semente desse debate, obrigatório dos impactos climáticos, foi plantada no Brasil, na Rio + 20. Seu tema perpassa, por causas e efeitos, a sustentabilidade nos seus três eixos: econômico, social e ambiental. Uma lição para se repensar a forma de produzir, comercializar, distribuir e consumir.
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Nesse horizonte, além da substituição do petróleo e carvão por energia limpa, está, portanto, a produtividade, para fazer mais com menos insumo e energia; mais barato, para mais gente. A meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C, ainda que afrouxada, será permanentemente perseguida e intolerante com regressos. Um tema amplo e que implica a competitividade do produto brasileiro de exportação, na forma de produção e das exigências na negociação.
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As empresas desse circuito, independente das variações de cultura para cultura, devem incorporar o compromisso ambiental e social em suas práticas, do seu quadro de funcionários aos demais stakeholders, atendendo aos parâmetros da conformidade. Indubitavelmente, do dia 13 último, quando foi apresentado o relatório final da COP-26, o mundo passou a ser outro. Visão necessária nas práticas e negociações no comércio mundial.
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O panorama brasileiro na COP-26 e seu entorno, determina o início dessa mudança urgente. Visto que não carecemos de recursos nem de história, para também brilhar no domínio da tecnologia. Devemos lançar foguetes brasileiros na plataforma de Alcântara, para navegar no espaço sideral. Explorar mais a nossa Amazônia, celeiro do mundo e de produção caviar sustentável.
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