Desvendando tantos segredos, deixamos de acreditar no incognoscível. Mas ei-lo que está, não obstante, calmamente lambendo os beiços. [H.L.Mencken]
Diferente de um grande pós-guerra, que destruiu muitas infraestruturas, a recuperação dos prejuízos provocados pela epidemia do coronavírus, com inusitada redução da produção mundial, vai demandar pagamento de dívidas acumuladas. Além do gigante aporte financeiro governamental, é hora de estratégia. Ao governo cabe ainda dar suporte de maneira integrada para evitar práticas ilícitas e prejudiciais ao sistema financeiro. É momento de pensar o futuro próximo das cadeias logísticas e de suprimento do País.
Editorial | Portogente
* Planejamento sem coordenação do Porto de Santos é conflitante
O que se assistiu, nesta segunda-feira, em Brasília, entre o Presidente da República e o Ministro da Saúde, é uma amostra do pano sobre o qual vai ser jogado o processo de reaquecimento da economia do Brasil. Portanto, muito mais importante do que os valores financeiros, pesarão as reservas políticas. Positivamente, as nossas estruturas de poder estão se mostrando sólidas democrática e competentemente na busca de soluções. Isto é o principal nessa conjuntura de retomada da produção.
Da Redação
* Transporte sofre forte queda de demanda, mantém atividades e ainda evita demissões
O governo vai precisar de um desempenho mais efetivo para organizar a confusão de esquemas, proteger os contribuintes e preservar o dinamismo da economia. Definitivamente, 2020 será um ano de forte presença do Estado para reparação do tempo caótico. Nesse contexto de muitas decisões, as políticas econômicas precisam minimizar negociações que podem ser sequestradas por políticos que querem influência sobre as estratégias das empresas, em ano eleitoral.
Da Redação
* Gestão das empresas não será a mesma após pandemia
A crise epidêmica que ameaça o emprego veio se sobrepor à aceleração tecnológica em curso, pela introdução da blockchain e da 5G. Nestes casos, o governo deve garantir o ganho do trabalhador inativo. Assim, promover uma transição suave de paradigma. No âmbito das empresas, será preciso fazer em nova forma para poder competir melhor. Como em todas as batalhas, a estratégia é a campanha que a empresa terá que fazer no mercado para se posicionar melhor em relação ao concorrente, ante as novas oportunidades.
Editorial
* "Pensar e agir como gente grande"
Para sobreviver à crise e competir na próxima conjuntura de negócios, no mundo que se expande em rede, a empresa vai precisar: ter domínio no mercado que compete, a forma como compete e o que quer atingir. Para pôr ordem no caos, o governo terá que promover uma intervenção financeira sem precedente, de forma que o dinamismo e o livre mercado não morram.