Reconhecida no mundo como a cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro amarga uma crise financeira e social que evidenciou o rombo fiscal que o estado sofreu nos últimos anos. A situação - agravada pela retração do setor de óleo e gás - teve como efeito a estagnação de uma série de empresas da cadeia produtiva do setor naval. Entretanto, há sim um esforço pela recuperação que está alinhavando perspectivas positivas no horizonte das empresas fluminenses.
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A importância da retomada do setor naval no Rio Janeiro, além de ajudar a tirar do vermelho as contas públicas, significa uma recuperação dos níveis de emprego. A pesquisa divulgada Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), no dia 21 último, aponta que a indústria naval teve uma queda de 49% do pessoal ocupado em apenas dois anos. O setor tinha 61,5 mil vagas em 2014 e fechou 2016 com 31,5 mil. Grande parte dessa queda ocorreu no estado do Rio de Janeiro, onde 23 mil vagas foram fechadas, e o contingente de 31 mil trabalhadores caiu para apenas 8 mil.
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Nesse sentido, todos os olhos no principal evento da América do Sul dedicado aos setores da construção naval, manutenção e operações, a Marintec South America. Neste ano, o evento acontece de 14 a 16 de agosto no Centro de Convenções SulAmérica, na capital fluminense, e tem como objetivo reunir o máximo de fornecedores nacionais e internacionais e colocar os elos da cadeia naval em contato para alinhar os interesses e promover negócios.