A Assessoria de Imprensa da Rumo Logística encaminhou à Redação do Portogente nota oficial sobre o texto do Dia a Dia desta segunda-feira (16/04). A seguir, transcrevemos o comunicado na íntegra:
"A matéria “Depois da Libra, mais uma história no Porto de Santos: o BNDES e a Rumo”, publicada neste site, traz informações imprecisas e, a partir delas, faz suposições infundadas. No momento, a Rumo não tem qualquer pendência com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Por decisão estratégica da Companhia, a cobertura de sua área de operação com granéis em navios no Porto de Santos não será mais feita com recursos oriundos de financiamento. Por essa razão, o valor financiado foi integralmente devolvido ao banco público federal em março deste ano, de maneira legal, transparente e de acordo com as disposições vigentes. Ao contrário do que sugere a reportagem, a obra de cobertura no porto não tem relação com o novo empréstimo atualmente pleiteado junto ao BNDES, que ainda não foi assinado, mas está em estágio avançado de negociação. Os recursos serão investidos na operação ferroviária da Companhia."
Projeto da cobertura no berço de atracação no qual ocorre o embarque de açúcar no Porto de Santos
Portogente prima pelo debate transparente e, por isso, sempre entra em contato com as empresas para obter informações as suas indagações. No final de 2017, inclusive, a pauta já estava no ar, como atesta o texto "A cobertura da Rumo e o BNDES". Destacamos da nota empresarial, a bem colocada expressão "informações imprecisas". Quando essas existem as dúvidas se avolumam e criam um ambiente de negócios hostil e inseguro juridicamente. Portogente entende que há pontos sem esclarecimentos suficientes ainda sobre os investimentos que fundamentam os planos de negócio da Rumo.
Dias de chuva
A Rumo, braço logístico da sucroalcooleira Cosan, em 2011, anunciou que iria cobrir seus terminais no Porto de Santos para permitir o carregamento do açúcar mesmo em dias de chuva.
A iniciativa, considerada inédita no País, deveria agilizar os embarques de açúcar no principal porto da América Latina; já que, no ano anterior, no pico de embarques de açúcar da safra do centro-sul, as chuvas resultaram em atrasos nas operações. A fila de navios no complexo portuário santista, com a forte demanda internacional, chegou a se aproximar de cem embarcações.