Clique aqui para ler a primeira parte deste artigo.
A maioria dos navios eram italianos, entre eles Napoli, Príncipe Umberto, Colombo, Itália, Duca Degli Abruzzi, Duca D’Aosta, Perseo, Principessa Mafalda, América, Conte Verde, Augustus, Conte Grande, Roma, Conte Biancamano, Augustus, Anna C, Giulio Cesare, Cristoforo Colombo, Guglielmo Marconi, Federico C, Enrico C e Eugenio C. – de afamadas armadoras como La Veloce, NGI, Lloyd Sabaudo, Itália, Cosulich e Línea C, entre outras.
O majestoso Conte Verde, do Lloyd Sabaudo, fez viagem rumo à
América do Sul em 21 de abril de 1923, sob o comando do
Capitão Amadeo Picceti. Col. João Emílio Gerodetti.
Conta que, com tantos embarques no cais santista, teve oportunidades de subir a bordo para se despedir dos seus parentes, bem como conhecer a maioria dos navios citados.
O primeiro contato que Rossini teve com um transatlântico foi em 1949, quando esteve a bordo do Conte Grande, que veio totalmente reformado no pós-guerra.
O Conte Grande com sua configuração (1949) depois da Segunda Guerra
Mundial, onde serviu como transporte de tropas. Voltou totalmente
reformado e com o casco pintado de branco. Col. João Emilio Gerodetti.
Na juventude, Rossini fez travessias atlânticas com destino à Itália. Ele considera que o mais memorável dos navios foi o Giulio Cesare.
Muitas e muitas coisas poderiam ser ditas de Rossini, o que fica difícil em razão do espaço.
A minha amizade com Rossini se deu a partir de 1994, através do amigo jornalista Armando Akio, na época editor do Porto & Mar de A Tribuna.
O transatlântico italiano Giulio Cesare,
de 1952, foi o navio que ficou marcado na
memória do pesquisador e escritor José
Carlos Rossini. Col. João Emilio Gerodetti.
Quando Rossini tirava férias, a convite dele, eu escrevia artigos sobre navios na coluna Rota de Ouro e Prata.
Depois, passei a ter uma coluna no Porto & Mar de A Tribuna, que tinha o título de Memória.
Portanto, devo muito a Rossini a oportunidade de escrever sobre o que tanto gosto: navios e coisas da querida cidade de Santos!
Aurora em Águas Tropicais, pintura de Kenneth Soesmith - cartão-postal
da Royal Mail. O Alcantara entrando em Santos por volta de 1929,
passando pelo local que fica acima da liha das balsas. A fortificação
que aparece é a Fortaleza de Santo Amaro.
Talvez se não tivesse conhecido Rossini não teria tido a oportunidade de conhecer a Suíça, principalmente os Alpes, e também não visitaria a Expo 98, realizada em Lisboa, Portugal, bem como a famosa exposição de cartões-postais, a By-Pess em Londres, para onde viajei na companhia do meu filho, Gustavo Giraud.
Ficam aqui os meus sinceros agradecimentos pelos ensinamentos e um grande abraço ao amigo José Carlos Rossini, o autêntico Sr. Navio!