Jogue uma peneira de trama forte e porte largo no meio do rodamoinho de vento e com alguma habilidade você conseguirá capturar o safado. Atenção! Ele é muito rápido, mas costuma ficar preso nesta armadilha. Quem é ele?
Ainda no período colonial, lá pelos anos 1700, na região sul do Brasil, começou as travessuras de um estranho menino índio, que gostava de aprontar, por exemplo, dando nós nas crinas dos cavalos e jogando sal na comida. Dizem que ele tinha duas pernas e um rabo. Não se sabe o que aconteceu com o guri, mas com a chegada do povo negro africano, quem passou a chamar atenção foi outro moleque. Entrou em cena um negrinho de uma perna só, que costuma usar gorro vermelho e fumar cachimbo. É o retrato do menino travesso, que trocou a escravidão na senzala pela liberdade na floresta.
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O folclórico Saci Pererê
A lembrança do Dia do Saci Pererê, no mesmo Dia das Bruxas (“Halloween”), tradição nos Estados Unidos reproduzida no Brasil, serve para fortalecer a cultura nacional no século 21. E vem ao encontro da tendência de reversão do processo de massificação da revolução industrial.
Admitindo que ainda estamos na “3ª Onda” dos Toffler, com a revolução das tecnologias e das comunicações e grandes mudanças econômicas, sociais, culturais, políticas, religiosas, institucionais e até mesmo filosóficas, uma nova civilização continua se formando. Alvin Toffler escreveu alguns livros com sua esposa Heidi. Ficaram mais famosos “Choque do futuro” (1970) e “A terceira onda” (1980).
As três ondas de Toffler referem-se às sociedades agrícola, industrial e do conhecimento. O que distingue uma onda da outra é, fundamentalmente, um sistema diferente de criar riqueza. O conhecimento passou a ser o meio dominante de produção e a principal estratégia de guerra. Para derrotar o inimigo basta destruir seu sistema de informações. Mas mesmo em tempos de relativa paz, sem guerra declarada, muitas batalhas são travadas.
Na próxima semana vamos tratar de alguns desafios da nova civilização.