O próximo domingo (31) será marcado pelo 2º turno das eleições para presidente da República e governadores. De acordo com as últimas pesquisas, a disputa mais acirrada ocorrerá na Paraíba, no duelo entre o governador José Maranhão (PMDB) e seu opositor Ricardo Coutinho (PSB). Os dois candidatos têm projetos opostos para o setor portuário e apenas um deles irá sair do papel nos próximos anos.
Cansados de somente correr atrás de apoio político e financeiro para maximizar os lucros e garantir o desenvolvimento do Brasil, empresários e agricultores partiram de vez para o ataque e entraram para valer no mundo da política, aumentando de forma expressiva a participação no Congresso Nacional para a próxima legislatura.
Confirmando seu pioneirismo na rede mundial de computadores, PortoGente lança nesta terça-feira (12) a seção Legislação Portuária. Na página, os internautas poderão encontrar todos os documentos que regulam as atividades realizadas nos portos brasileiros. Centenas de leis, decretos, portarias e resoluções, entre outros arquivos, são exibidos em poucos cliques.
A indústria naval brasileira teve um grande crescimento nos últimos anos. Segundo dados divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), no período de 2000 a 2009, os 37 estaleiros associados entregaram 168 navios, no valor de R$ 8,9 bilhões. Já o número de empregos passou de duas mil pessoas, no ano de 2000, para 46 mil em 2010. Para comentar o assunto, PortoGente conversou com Luiz Felipe Assis, doutor em Engenharia Oceânica, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor técnico da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval.
A dragagem dos portos de Salvador e Aratu acabará até o final deste ano. A partir de então, os dois complexos portuários terão 15 metros de profundidade, número suficiente para receber navios maiores e aumentar a movimentação de cargas na Bahia. A previsão foi feita pelo presidente da Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Rebouças, ao PortoGente. Na entrevista abaixo, ele mantém a previsão dada ano passado: seu mandato à frente da estatal tem prazo de validade de três anos.