O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) recebeu uma comitiva do Conselho de Administração da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap). A visita aconteceu na última semana e teve como objetivo apresentar aos empresários a estrutura da TCP - que passou, recentemente, por obras de ampliação e modernização, garantindo ao terminal posição entre os mais produtivos do Brasil e entre os maiores da América Latina.
A visita técnica ao Terminal foi liderada pelo diretor Superintendente Comercial, Juarez Moraes e Silva, que fez um balanço dos avanços recentes e investimentos em infraestrutura, com a ampliação do cais de atracação e aquisição de novos e modernos equipamentos. “É importante que os empresários que utilizam a estrutura da TCP para escoar sua produção tenham a confiança de que estamos investindo pesado para garantir alta qualidade no atendimento e maior eficiência das operações”, ressaltou.
O diretor comercial lembrou que o objetivo da TCP é estar preparada para atender a demanda mundial por navios cada vez maiores, oferecendo aos clientes a otimização de recursos e escalas mais eficientes. “Além dos investimentos com infraestrutura, estamos ampliando o número de serviços internacionais, oferecendo aos clientes da TCP novas possibilidades de serviços diretos, diminuindo otransit time de mercadorias, com custos mais atraentes”, explicou. Entre os novos serviços, o Terminal anunciou uma nova operação direta para o Oeste da África e a reestruturação do serviço Ipanema, para a Ásia.
Durante o encontro, Moraes e Silva apresentou aos visitantes toda a estrutura operacional que garantiu à TCP recorde recente, em julho, na movimentação de contêineres, com 77.035 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e no número de contêineres refrigerados, com 15.640 TEUs. “O Terminal tem se apresentando com uma das principais portas de entrada e saída de produtos do Paraná e nós temos um compromisso de entregar aos importadores e exportadores serviços de excelência que garantam a melhor operação logística possível”, enfatizou.
Na APPA (Administração dos Portos de Paranaguá) a comitiva assistiu a uma apresentação do CEO da TCP, Luiz Antonio Alves, que falou sobre o plano de investimentos de R$ 1,1 bilhão para os próximos anos. “Temos um plano de expansão do cais de atracação e construção de dolphins exclusivos para a atracação de navios que fazem transporte de veículos, além da ampliação da retroárea”, revelou.
Os empresários também conheceram a estrutura do Porto Público de Paranaguá, onde foi recepcionada pelo diretor-presidente da APPA, Luiz Henrique Dividino. A visita foi acompanhada pelo presidente da FACIAP, Guido Bresolin Júnior, pelo presidente da ACIAP (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá), Arquimedes Anastácio, pelo chefe de Gabinete da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), João Arthur Mohr, e pelo diretor administrativo financeiro da Ferroeste, Carlos Roberto Fabro.
Recorde em cargas
Em julho, a TCP bateu recorde de movimentação, com 77.035 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). O número representa crescimento de 2,9% em relação ao recorde anterior, em agosto de 2014, quando foram movimentados 74.898 TEUs.
No mesmo mês, o Terminal registrou a maior movimentação de contêineres refrigerados de sua história, chegando a 15.640 TEUs. No acumulado do ano (janeiro a julho), o número chega a 91.036 TEUs, contra 75.236 TEUs do ano anterior, volume 21% maior em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em comparação com os portos de sua área de influência – que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai e que cresceu 4% entre janeiro e julho-, a TCP tem o terminal com a maior movimentação de cargas reefer.
Uma das justificativas para o bom desempenho é o modal ferroviário - importante diferencial competitivo para o Terminal. “Com o investimento na ampliação e modernização do modal ferroviário, que é responsável por 100% do transporte de contêineres por ferrovias via Porto de Paranaguá, temos convertido cargas de estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que acessam o Paraná pelas regiões Norte e Oeste. Isto vem significando uma redução de aproximadamente 15% no valor do transporte de carga até o Porto para os exportadores”.