Para o ponta-de-lança Júlio César Oliveira de Moraes, de 47 anos, fazer o gol do título no Campeonato de Futebol dos Estivadores, em Santos, foi o melhor presente de 2006. Jogando pela turma 12, no time do Barcelona do Cais, o portuário é um exemplo do quanto o Porto de Santos é importante para tantos santistas. Em entrevista ao PortoGente, Júlio conta que jogou futebol profissionalmente por 17 anos, mas realizar esse sonho só foi possível por ele ser um trabalhador portuário avulso. “Quando eu ficava dois, três meses sem jogar, era o dinheiro do porto que sustentava minha casa. Devo muito ao cais de Santos, até hoje”.
Barulho, desconforto, péssimas noites de sono e a conseqüente perda na qualidade de vida. Essa série de fatores nada agradáveis é resultado direto do barulho da buzina dos trens que atravessam regiões populosas da cidade de Santos. O modal ferroviário, uma alternativa fundamental para descongestionar os gargalos logísticos do maior porto da América Latina, tem tirado o sono das pessoas que moram próximas à linha férrea, especialmente no trecho da Avenida Francisco Glicério, entre o canal 1 e a Avenida Conselheiro Nébias
Há pouco mais de um mês os mais de 3.500 estivadores estão sendo escalados em três pontos de escalação ao longo da faixa portuária, conhecidos como P1 (localizado no Saboó), o P2 (situado em frente à Santa) e o P3 (instalado na avenida portuária, próximo ao canal 6, em Santos).
Euclides da Cunha em sua famosa obra-prima “Os Sertões” já relatava a força e bravura do sertanejo. Dentre os inúmeros homens do sertão que migraram do nordeste para o Estado de São Paulo em busca de uma vida financeiramente mais digna está José Alberto Pereira, um baiano que atende pelo nome de Sheik.
O processo da fumigação é executado diariamente por cerca de trinta empresas que atuam no setor, somente na Baixada Santista. Sem isso, seria impossível movimentar diversos produtos que cruzam estradas e oceanos para chegar aos mais variados países e continentes.