O sistema político brasileiro atual está viciado, mas não em crise, quem quer passar essa impressão são os monopólios privados da mídia. A avalição dos últimos acontecimentos envolvendo ministros do Governo Dilma é do sociólogo Emir Sader, que no início do mandato da presidenta chegou a ser cogitado para a presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa. Sader, que também foi um dos organizadores do Fórum Social Mundial, falou com o Portogente sobre a “gangorra” política instalada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A “calmaria” que se vê no horizonte portuário brasileiro para alguns pode ser normal; mas para quem é do setor e já suou a camisa na beira do cais, tanta água parada é motivo de preocupação. Por isso, Luiz Fernando Barbosa Santos, membro do Conselho de Autoridade Portuária do Espírito Santo (CAP), trabalhador portuário avulso conferente e que participou da discussão da Lei nº 8.630, na década de 1990, pergunta se o setor portuário do País estará competitivo ou ultrapassado nos próximos anos. Em entrevista ao Portogente, Santos é taxativo ao dizer que é “hora de investir”.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Wagner Rossi, que compareceu nesta quarta-feira (10) à Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado para dar explicações sobre as denúncias publicadas na revista Veja, não teve muito trabalho em dar explicações. Apesar de vários senadores terem protocolado requerimento pedindo a presença de Rossi, o ministro de Dilma Rousseff recebeu mais elogios do que questionamentos, em mais uma demonstração de soberania do governo no Parlamento.
O senador Cristovam Buarque, do PDT de Brasília, fez um discurso, no Senado, nesta segunda-feira (8), sobre a economia atual do mundo. “As notícias que a gente vê nesses dias são inquietantes em relação ao mundo e em relação ao Brasil. Estamos vendo a exaustão de diversos aspectos da economia”.