Estivadores, conferentes, soldadores, mecânicos, armazenistas, operadores de docagem e muitos outros. Atualmente, mais de 50 mil trabalhadores no Brasil estão empregados em atividades ligadas ao porto. Apesar da grande demanda, o setor sofre com a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada e especializada.
O primeiro leilão de arrendamento de áreas portuárias da história do Brasil garantiu investimentos no setor portuário de R$ 2,066 bilhões. Desse total, R$ 1,457 bilhão seguirá para os cofres públicos: R$ 430,6 milhões referentes ao valor da outorga a ser pago pelos futuros arrendatários e R$ 1,027 bilhão de recursos a serem pagos à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pelo arrendamento, ao longo de 25 anos, de cada uma das três áreas leiloadas . Além disso, os arrendatários terão que fazer investimentos de R$ 608 milhões em edificações.
A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, terminou o mês de novembro com um novo recorde de movimentação de cargas refrigeradas (reefer), chegando a 7.854 contêineres. O recorde anterior foi em julho passado, quando o Terminal havia atingido a marca de 7.839 contêineres de carga refrigerada.
A retomada do volume de exportações brasileiras – a expectativa é que o país tenha superávit superior a R$ 15 bilhões na balança comercial em 2015 - vai exigir que o país amplie, cada vez mais, sua capacidade de escoamento de produção. É nesse contexto que o governo realiza, nesta quarta-feira (9/12), às 10h, o primeiro leilão de arrendamento de áreas portuárias do Brasil.
Os desafios para o setor portuário nos próximos anos estão sendo acompanhados de perto pelo governo. Segundo o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, é possível que o volume de movimentações dos portos brasileiros mais que dobre nas próximas décadas.