Sábado, 23 Novembro 2024

Opinião

Físico, consultor e membro da comissão organizadora do 12º Fórum SAE BRASIL de Tecnologia de Motores Diesel

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Jornalista especializado em comércio exterior, é doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de Direito e Justiça em Terras d´El-Rei na São Paulo Colonial (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2015), entre outros.

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Muito se tem ouvido falar que estamos sobre influência do fenômeno El Niño e que este ano deverá apresentar uma intensidade recorde. Mas a final, o que isso significa? O que a sociedade em geral tem com isso? O que fazer para se "proteger" em uma situação destas? Essas e diversas outras perguntas nos são direcionadas todos os dias, por sermos meteorologistas de um sistema de alerta de eventos adversos de tempo.

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O mercado automotivo brasileiro passa por uma fase extremamente crítica sem precedentes recentes. Até pouco tempo éramos o 4º maior produtor mundial deixando para trás grandes potências como Espanha, Canadá e França. Recordes de vendas e produção de veículos eram sucessivamente batidos, onde previsões sustentavam cenário de até 3 milhões de unidades. Hoje retornamos aos níveis de vendas de 2007 e não há até este momento qualquer palpite para um cenário mais otimista para o próximo ano.Neste contexto, as parcerias tecnológicas tornam-se fundamentais, sobretudo no apoio aos novos projetos e lançamentos de veículos, bem como na garantia de produção dos volumes necessários. Contudo, seria de se supor que baixos volumes de produção em conjunto com um mercado retraído pudessem esconder eventuais problemas nos veículos comercializados, quer seja em qualidade ou confiabilidade, em decorrência de problemas estruturais. Ao mesmo tempo, existe também a necessidade real de garantir lucratividade mesmo com baixo volume de vendas. Por este motivo, os critérios de qualidade dos veículos passam por um momento de grande importância, visto tratar-se de questão estratégica na hora de decidir a compra. O mercado consumidor, com um grande volume de oferta de modelos e versões com os mais variados tipos de acabamento, assumiu importância determinante no direcionamento de ações necessárias à qualidade final do produto, impactando toda a cadeia produtiva. A performance dos processos produtivos passa a ser então o grande desafio dos profissionais de Engenharia nas empresas.Desenvolver e implementar processos mais robustos e prover agilidade no gerenciamento de dados é tarefa que demanda inúmeros estudos de produtividade, também nos controles de garantia de qualidade dos produtos. Por isso, cabe perguntar como atender aos constantes desafios de baixos volumes de produção, produzindo com qualidade cada vez maior e ganhos financeiros capazes de retroalimentar a cadeia com rentabilidade nas operações.O que as empresas devem praticar para tornar esta equação mais eficiente possível e, assim, ser fator determinante de competitividade? Investir em tecnologia para garantir a qualidade e/ou desenvolver processos mais robustos sem prejuízo nos indicadores? Como viabilizar a garantia de qualidade em ambiente de baixo investimento, redução de despesas, queda nos volumes de produção? Como se preparar para a retomada do crescimento?Este tema estará na pauta dos painéis do Comitê Manufatura, Qualidade e Logística do Congresso SAE BRASIL 2015, dia 24 de setembro, em São Paulo, com a apresentação de executivos envolvidos com esta equação que falarão de suas visões para a superação desses desafios para que as empresas tenham papel importante no mercado global e garantam espaços vitais para crescimento.

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Jornalista especializado em comércio exterior, é doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de Direito e Justiça em Terras d´El Rei na São Paulo Colonial (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2015), entre outros

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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