Quinta, 21 Novembro 2024

Gabriel Dias é PhD em Internet das Coisas (IoT) e Cientista de Dados Semantix

Aplicações de sensores e Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) em veículos, cidades inteligentes e no monitoramento da saúde estão em alta. Dentro desse escopo, a adoção de algoritmos de processamento de informações nos dispositivos inteligentes (como smartphones, câmeras e relógios) também despontam como tendências, assim como técnicas de Inteligência Artificial (IA) na otimização desses dispositivos. Tudo isso demonstra que devemos esperar uma presença cada vez maior de robôs e sistemas autônomos no dia a dia.

A primeira forma das empresas aproveitarem esse momento tecnológico é com a otimização de processos internos, evitando trabalhos repetitivos que podem ser substituídos por aplicativos e dispositivos capazes de aumentar a produtividade dos funcionários e maximizar o resultado entregue aos clientes.

Motivados pela dinâmica de mercado e a oportunidade de explorar novas linhas de negócio, grandes corporações que vislumbram manter-se na liderança dos seus setores passaram a incentivar o ecossistema de inovação. Para criar esse ambiente, é fundamental que as empresas se comprometam a investir em políticas de ações voltadas a explorar os dados produzidos ou processados em seu ambiente, pois estes dados podem conter informações valiosas para redução de custos e para geração de novas linhas de negócio dentro da companhia. Consequentemente, essa mudança de atitude das empresas cria um ambiente propício para que startups alavanquem suas ideias e acelerem seus negócios com grandes clientes.

Dentro da filosofia de explorar as informações contidas nos dados, a IoT tem o papel fundamental de melhorar a coleta de dados e automatizar processos que não são necessariamente triviais. Por exemplo, pesquisadores da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, apresentaram recentemente uma forma eficiente de transmitir vídeos debaixo d’água. Essa novidade traz duas mensagens importantes sobre os avanços da IoT. A primeira delas é a própria inovação tecnológica, que mostra a capacidade de otimizar transmissões de vídeos em diversos ambientes. A segunda é que a Internet das Coisas não deverá ficar restrita a ambientes terrestres ou ao alcance humano.

Ou seja, se hoje já existe um mercado de drones capazes de coletar dados e agir em situações de emergência, no futuro podemos esperar equipamentos capazes de atuar também embaixo d’água. Em breve, o planeta (e parte do universo) estará povoado por dispositivos conectados. Como consequência, haverá a digitalização do mundo físico e formas melhores de explorar recursos naturais.

A Internet das Coisas não terá limites, caberá a nós explorar a tecnologia da melhor forma para os negócios e para a humanidade.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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