Segunda, 20 Janeiro 2025

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Ao completar sete dias na terça-feira, 5 de outubro, a greve nacional dos bancários cresceu em todo o país. Na base de Belo Horizonte e Região, o movimento se ampliou na capital e se alastra pelo interior do Estado.

Em Belo Horizonte, 90% das agências da Caixa Econômica Federal aderiram ao movimento e no interior entraram em greve as agências de Betim, Boa Esperança, Brumadinho, Caeté, Conselheiro Lafaiete, Congonhas, Itabira, Juatuba, Mariana, Mateus Leme, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Itaúna, Pará de Minas, Pitangui e Pompéu, dentre outras.

No Banco do Brasil, o movimento já atinge 65% das agências da capital, além de cidades do interior como Juatuba, Lagoa Santa, Mateus Leme e Pedro Leopoldo. Além disso, cerca de 30 agências de bancos privados paralisaram suas atividades.

Em assembleia da categoria realizada em frente a agência do Banco do Brasil, na rua Rio de Janeiro, os trabalhadores decidiram pela continuidade do movimento.

A paralisação por tempo indeterminado foi decidida em assembleias realizadas pelos bancários de todo o país no dia 28 de setembro para pressionar os bancos a apresentarem uma proposta que contemple suas reivindicações.

A categoria reivindica: 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, PLR maior, medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades para todos e mais segurança.

Para Cardoso, presidente do Sindicato e integrante do Comando Nacional dos Bancários, estes sete dias de greve vêm demonstrando a disposição da categoria em fortalecer ainda mais a mobilização para forçar os banqueiros a atenderem as reivindicações dos trabalhadores.

"Apesar da truculência dos bancos privados que insistem em usar o interdito proibitório na tentativa de intimidar os bancários e esvaziar a nossa greve, o movimento só vem crescendo a cada dia. Prova disso é o número cada vez maior de bancários do interior que vem aderindo ao movimento", ressaltou

Fonte: Seeb BH e Região
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Em vez de retomar as negociações e chegar a um acordo, pressionado pela força da greve dos bancários, o Santander Real decidiu apelar. Numa atitude irresponsável, o superintendente da Área Operacional do banco, Luiz Carlos de Freitas, arrombou a porta lacrada que liga as instalações do Realzão às da Eletrobrás, no prédio da Avenida Rio Branco com Presidente Vargas. O objetivo foi abrir a passagem à força para permitir a entrada de um grupo de bancários do prédio, driblando o comitê de convencimento, postado em frente à unidade.

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A primeira linha de produtos Google TV começa a virar realidade, com o lançamento da set-top box Revue, da Logitech, bem como demais acessórios, como uma câmera para videoconferência em alta definição diretamente pelo televisor.A novidade conecta-se a qualquer televisão com uma porta HDMI, permitindo o acesso aos serviços do Google TV pela Internet, e acompanha um teclado com touchpad que funciona também como controle remoto.

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São Paulo - O ITM, na zona oeste, onde funciona a maior parte do teleatendimento do Itaú Unibanco, ficou praticamente desativado nesta quinta-feira 7, nono dia de greve nacional por tempo indeterminado.“Os bancários do ITM estão muito descontentes com as condições de trabalho e com a proposta da Fenaban. Todos foram chegando e imediatamente aderindo à paralisação”, disse o diretor da Fetec-CUT Antonio Soares, o Tonhão, que estava no local desde as primeiras horas da manhã.Das 9h às 11h, os bancários que estavam do lado de fora do prédio curtiram um show da sambista Adriana Moreira. “Depois, quem ainda estava por ali foi embora para casa. Os bancários estão de parabéns pela adesão ao movimento”, disse o dirigente sindical.

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A proibição do uso de celulares nas agências não impede a visualização dos saques em dinheiro dos clientes e a prática do crime de "saidinha de banco". A avaliação é do coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, que critica o projeto de lei, de autoria do deputado Domingos Brazão (PMDB), aprovado na terça-feira, dia 5, pelo plenário da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O governador Sérgio Cabral tem prazo de 15 dias para sancionar ou vetar a lei.Clique aqui para ler a íntegra do projeto de lei aprovado.A iniciativa do parlamentar proíbe o uso de celulares, radiotransmissores, palm tops e similares nas agências do Estado. Também determina que bancários e vigilantes fiquem responsáveis pela proibição e as agências deverão divulgar a legislação em cartazes afixados no seu interior. "Além de não evitar a visualização dos saques, o projeto erra ao responsabilizar bancários e vigilantes para fiscalizar o cumprimento da lei, uma vez que essa não é uma atribuição dos bancários e os vigilantes exercem outras tarefas importantes que não podem ser abandonadas, sob pena de fragilizar ainda mais as precárias condições de segurança dos estabelecimentos", afirma o diretor da Contraf-CUT. "A fiscalização prevista é impraticável", avalia.A "saidinha de banco" é um golpe que começa dentro das agências e é consumado quando o cliente saca dinheiro e é abordado pelos ladrões no estacionamento, na calçada ou na rua. "Esse crime não é somente problema de segurança pública, como defendem alguns bancos, mas também precisa ser enfrentado por eles, através da ampliação de equipamentos de prevenção, como divisórias individualizadas entre os caixas e biombos entre as filas de espera e os caixas, além das portas de segurança com detectores de metais antes do autoatendimento, câmeras de filmagem e vidros blindados nas fachadas", ressalta Ademir.O deputado disse que se baseou em legislação semelhante que há na Argentina. A expectativa do parlamentar é que, do mesmo modo que a população se adaptou à proibição de celulares em cinemas ou teatros, também se acostume a não usar os aparelhos dentro das agências."O parlamentar mostra que não conhece o funcionamento das agências, onde o celular é hoje um importante meio de comunicação para os clientes, enquanto esperam nas filas por falta de funcionários, bem como virou um instrumento de trabalho aos bancários para contatar clientes e usuários", explica o dirigente sindical. "Imagine deixar, por exemplo, um médico incomunicável quando vai ao banco", alerta.A proibição do uso de celulares já foi objeto de discussões em vários encontros de bancários, porém a medida nunca foi aprovada como reivindicação para combater a "saidinha de banco". Projetos semelhantes viraram leis municipais em algumas cidades do País, como Curitiba e Salvador, sem apoio de bancários e vigilantes. Na avaliação do dirigente da Contraf-CUT, "a solução passa pela ampliação dos equipamentos de segurança nos bancos, cujos lucros astronômicos permitem mais investimentos, e pela melhoria da segurança pública, o que também é possível". A "saidinha de banco" provocou 7 das 18 mortes em assaltos envolvendo bancos nos primeiros nove meses de 2010 em todo país, conforme pesquisa feita pela Contraf-CUT com base em informações publicadas na imprensa. "A proteção da vida das pessoas precisa ser colocada em primeiro lugar", conclui Ademir.

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