Segunda, 20 Janeiro 2025

Em vez de retomar as negociações e chegar a um acordo, pressionado pela força da greve dos bancários, o Santander Real decidiu apelar. Numa atitude irresponsável, o superintendente da Área Operacional do banco, Luiz Carlos de Freitas, arrombou a porta lacrada que liga as instalações do Realzão às da Eletrobrás, no prédio da Avenida Rio Branco com Presidente Vargas. O objetivo foi abrir a passagem à força para permitir a entrada de um grupo de bancários do prédio, driblando o comitê de convencimento, postado em frente à unidade.

A atitude truculenta de Freitas, segundo ele mesmo, foi autorizada pelo Santander Real, mas implica questões de segurança, já que a porta permanece lacrada, somente podendo ser aberta em situações de emergência e com a presença de um segurança do banco para permitir a passagem de funcionários das instalações de uma empresa para a outra. Além de se utilizar de uma prática anti-sindical, forçando os bancários a fazerem contingência, e de pôr em risco a segurança de todo o prédio, Freitas desrespeitou o compromisso assumido com o Sindicato de não usar a porta.
O diretor do Sindicato e cipeiro do prédio Marcos Vicente solicitou do Real um relatório de segurança detalhando o ocorrido. “Mas o banco se recusou, talvez porque tenha sido um executivo que violou as regras”, critica Luiza Mendes, funcionária do Real e diretora da Federação dos Bancários RJ e ES. Mesmo com toda a pressão da superintendência, os bancários do Real estão mobilizados. Na terça-feira, nenhum funcionário entrou para trabalhar no prédio do Realzão (nem nos departamentos, nem na agência que fica no térreo).

Fonte: Sindicato dos Bancários do RJ

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