“O decreto já está pronto. Antes dos 180 dias será publicado o decreto do presidente Lula, dando cumprimento à decisão do Conselho Nacional de Desestatização”. As palavras são do ministro-chefe dos Portos, Pedro Brito, ao responder pergunta deste PortoGente sobre quando o governo irá publicar o decreto para retirar as companhias docas do Programa Nacional de Desestatização (PND), conforme Resolução 19 do Conselho Nacional de Desestatização (CND), baixada no dia 26 de dezembro último.
Os trabalhadores portuários avulsos do Espírito Santo realizaram, na manhã desta quinta-feira (28) uma mobilização de advertência no portão central do Cia. Portuária de Vila Velha (CPVV), na Grande Vitória. Eles reivindicam o cumprimento do acordo coletivo e da Lei dos Portos, quanto à requisição de mão-de-obra junto ao Órgão Gestor de Mão-de-obra (Ogmo), que o terminal vem descumprindo.
Palavra de ministro não é para discutir, é para cumprir. Foi o que aconteceu na reunião do Consad (Conselho de Administração) da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), nesta sexta-feira (23), na sede da Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), na capital paulista. Na presença do presidente da Codesp, José Di Bella Filho, o conselho acatou a determinação do ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos (SEP), de readmitir imediatamente o advogado Antonio Carlos Paes Alves, dispensado sem justa causa no dia 18 último, e de discutir caso a caso as outras seis demissões, também sem justa causa e que atingiu funcionários de carreira com mais de 20 anos de Codesp.
Os sindicatos que representam funcionários da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) voltaram a se reunir nesta quarta-feira (20), em caráter emergencial. Eles decidiram elaborar manifesto conjunto que será encaminhado para o presidente Lula e outras autoridades. As dispensas imotivadas na Codesp também serão denunciadas para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), seção do Brasil.
Hoje é dia de decisão para os funcionários da Codesp – Companhia Docas do Estado de São Paulo. Eles se reúnem em assembléia conjunta na sede do Sindicato da Administração Portuária de Santos, às 20h. Na pauta da assembléia: decidir pela paralisação das atividades caso a empresa não cancele as demissões executadas até agora.