Dia a Dia
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O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, um dos maiores do Brasil, enviou ofício à comissão de licitação da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), solicitando a impugnação do processo de privatização da empresa, que tem leilão marcado para 2 de outubro.
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Faltando 10 dias para as eleições, os números das pesquisas apontam que haverá segundo turno e nele estarão Bolsonaro e Haddad. Porém, a intensa e repentina movimentação de preferências não possibilitou, ainda, antever o quadro de apoios dos candidatos superados.
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Ricardo Maranhão, diretor da Associação dos Engenheiros da Petrobras, em evento recente dos engenheiros, na capital paulista, defendeu a retomada do desenvolvimento do País com a preservação e valorização do setor de petróleo e gás e da Petrobras.
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A partir desta segunda-feira (24/09) o grupo Ferrofrente inicia, em Brasília, uma série de reuniões com diversos nomes do campo político e jurídico do País ligados ao setor de transportes.
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Portogente analisou as diretrizes protocolizadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos seis postulantes que lideram a corrida presidencial. Focou-se o compromisso com a infraestrutura e operação do universo logístico-portuário. É positivo constatar que os candidatos demonstram preocupação em superar os obstáculos da infraestrutura para o crescimento do País. Como é certo que a mudança de controle dos principais centros de decisão política do Brasil - Federação e Estados - gera oportunidade para ações mais imediatas e factíveis, ajudando a promover, de fato, desenvolvimento.
Porto industrial de Barcelona à noite. Foto Freepik.
Porto é ponto de passagem de fluxos intensos do comércio internacional, e principal parâmetro para definir prioridades e estratégias no tratamento das suas diversas e complexas logísticas.
O setor portuário deve merecer atenção imediata do novo governo para reverter a astenia que afeta a maioria das administrações dos portos brasileiros. Nesse contexto também se deu a degeneração do papel vital e facilitador da governança para identificar e corrigir problemas. No âmbito sistêmico, as agências reguladoras exorbitam da função cabível e se envolvem em situações que deveriam evitar. No ambiente interno, é ilustrativa a atitude descuidada, por exemplo, do conselho de administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) ante os fortes indícios de superfaturamento de serviços na dragagem no Porto de Santos, sem abertura de inquérito.
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Como organização, as administrações portuárias precisam ser inovadoras. Caso contrário, é difícil garantir logísticas portuáriasl que participem com produtividade na formação de preços da indústria exportadora para competir no mercado internacional.
Descentralizar e fazer local a gestão dos portos, hoje em Brasília, é meta estratégica para decisões mais ágeis. Aqui está o fulcro para a agilizar a logística da produção nacional com planejamento e tecnologia.
A dragagem dos portos possibilita atender às necessidades de toda a comunidade portuária por meio da movimentação de carga em escala com navios de grandes calados e, como consequência, fomentar fretes mais baratos. Isso, todavia, não se verifica fazendo o Brasil ocupar uma posição pouco competitiva na área industrial no mercado internacional. A privatização da dragagem não pode continuar mais sendo adiada.
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É estimulante ver todos os seis candidatos mostrando preocupação com a taxa de crescimento baixa do País; e assumir compromisso de priorizar investimentos na infraestrutura. Não será uma tarefa fácil. Entretanto, é uma exigência melhorar a qualidade das logísticas portuárias como alavanca da competitividade exitosa do produto brasileiro no mercado internacional. É o único caminho.
Portanto, essas eleições são uma grande oportunidade de mudança para superar os entraves e resistências que há muitos anos obstruem um grau de desenvolvimento maior e possível.