Talvez quase nenhuma atenção dispensamos à realidade da Inteligência Artificial (IA) fazendo parte do dia a dia do mundo. E tantas coisas são realizadas e interferem na vida do cidadão, tantas vezes ameaçando a sua paz. Provavelmente, a quase totalidade das pessoas que leem este texto já viram os robôs trabalhando na montagem de veículos na fábrica (se quiser assista a um vídeo clicando aqui). É impressionante.
E quantas pessoas utilizam as caixas eletrônicas nos bancos e ainda não se deram conta da IA lendo as suas impressões digitais, solicitando dados e cumprindo as instruções que o cliente da conta digita na máquina. São tomadas decisões seguras sem ter qualquer humano manipulando as informações e concluindo procedimentos.
Sem sombra de dúvida a IA faz coisas fantásticas e torna a vida mais fácil. E também ameaça os postos de trabalho. Ela está sendo implantada em saúde e guerra; está ajudando as pessoas a fazer música e livros; está examinando currículos e dando sentenças judiciais. Por isso, vai fazer o ser humano mais dependente da tecnologia.
Os computadores podem aprender com os seres humanos. Embora sua inteligência seja diferente da nossa. Por isso a IA não cria, como faz o artista. Entretanto, o fato de um automóvel se deslocar sem motorista guiado por IA é suficiente para se ver o futuro da sociedade. Ainda que ela se incorpore no nosso cotidiano, ao ponto de não a percebermos, restará a pergunta, como será a economia do futuro, sem os tantos empregos de hoje, ainda insuficientes?