Só falta combinar quem vai assinar um pretenso acordo da astronômica dívida da Libra com o Porto de Santos (litoral paulista), decidido em uma câmara de arbitragem, se esse processo corre na Justiça com ganho de causa em primeira instância para o porto. O teatro está montado.
"O projeto de lei encaminhado ontem ao Congresso Nacional pela presidente Dilma Rousseff, além dos óbvios efeitos negativos que acarretará sobre a economia, é uma afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal, instituída em 2000, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, justamente para coibir gastos irrefletidos por parte dos governos”, afirma Levi Ceregato, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).
Após anos de tantos discursos sobre a redução do efeito estufa na atmosfera, China e Estados Unidos, os maiores poluidores do Planeta, enfim assinaram um acordo em Pequim, na quarta-feira (12/11), de intensificar os passos domésticos e as parcerias internacionais para controlar suas contribuições para reduzir o aquecimento global. Está posta uma nova era da energia limpa.
Há mais tensão em Hermes Chipp do que em todo o sistema elétrico brasileiro. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anda com os nervos à flor da pele. Há nove anos no cargo, Chipp não se conforma com o iminente epílogo de seu longo reinado à frente do grande árbitro do setor elétrico. A Medida Provisória que, em caráter excepcional, renovou o seu mandato pela terceira vez expirou sem ser votada no Congresso, informa o Relatório Reservado.
Rogério Lessa, da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), cita o economista Dércio Garcia Munhoz, ex-presidente do Conselho Federal de Economia(Cofecon), que teme que o governo brasileiro ceda às pressões e coloque pessoas ligadas ao setor financeiro em setores chaves da administração pública, como o Ministério da Fazenda. Munhoz alerta ainda para o risco do país exportar petróleo aceleradamente, e com o preço atualmente em baixa, para fazer frente ao déficit externo.