Cresce no mundo o número de iniciativas para pesquisa do grafeno. A maior de todas é a do consórcio europeu, Europes’s Graphene Flagship. Com um orçamento de 1 bilhão de euros representa uma nova forma de pesquisa conjunta, coordenada em escala sem precedentes.
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O grafeno Flagship é encarregado de reunir pesquisadores acadêmicos e industriais para levar ao espaço, em 10 anos, o grafeno do reino dos laboratórios universitários para o seio da sociedade europeia. Com isso, além de melhorar a qualidade de vida, vai gerar crescimento econômico, novos empregos e novas oportunidades.
Lançado em 2013, o grafeno Flagship é, juntamente com o projeto Cérebro Humano, a primeira das futuras e emergentes iniciativas de tecnologia da Comissão Europeia Flagships (FET). A missão desse programa é a de resolver os grandes desafios científicos e tecnológicos da época, por meio de esforços de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de longo prazo.
O grafeno Flagship é coordenado pela Universidade de Tecnologia Chalmers, em Gotemburgo, na Suécia. Esse programa abrange pacotes de projetos. Entre eles, o de Tecnologias Biomédicas.
Desenvolvimento do grafeno e materiais correlativos (GRM em inglês) para a medicina é considerada a área de potencial imediato e um rico campo para ciência fundamental e aplicada. A área tecnológica que o projeto específico do GRM vai focar na sua fase inicial será o de design da nova geração de implantes biomédicos, com o objetivo de examinar espacial e temporariamente circuitos neurais de interesse e intervir terapeuticamente em pontos nodais específicos, para possibilitar intervenções terapêuticas especiais.
O potencial dessas intervenções pode ser traduzido como tratamento avançado no campo das minúsculas moléculas para a produção de medicamentos e vacinas, bem como permitir tratamento médico corrente. Neste caso, diminuir as filas nos consultórios médicos e hospitais.