Dia a Dia
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Em 3 de março último, o ministro dos Portos, Helder Barbalho, assinou a Portaria nº 84, instituindo grupo de trabalho para tratar de questões relacionadas à transferência das atividades de administração do porto organizado de Manaus para a Companhia Docas do Pará (CDP). Atualmente, o porto paraense está sob gestão da Companhia Docas do Maranhão (Codomar).
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O mundo dos automóveis que se inova com o carro sem motorista e movido à eletricidade, agora anuncia um novo e surpreendente tipo de pneu. Ou seja, a mundialmente conhecida Goodyear está reinventando os pneus.
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As relações entre os passageiros e as companhias aéreas no Brasil (Condições Gerais de Transporte – CGT) devem ter novas regras até o final deste ano. Entre os objetivos das mudanças, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estão deixar as informações mais transparentes para os usuários, reduzir conflitos entre clientes e empresas, aumentar a concorrência entre as companhias e, assim, baixar os preços das passagens.
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É preocupante o entusiasmo para aprofundar o canal de acesso ao Porto de Santos focado na movimentação de carga, ante um quadro de assoreamento em um crescendo que se vive no seu estuário, onde se situam as praias da cidade. O estudo contratado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) à Universidade de São Paulo (USP) tem como objeto responder ao Ministério Público na ação pública sobre o tema – dragagem em que a Codesp e a Secretaria de Portos (SEP) figuram como réu. Qualquer que seja o projeto para dragar de 15 metros para 17 metros, sua elaboração não pode prescindir de uma visão de desenvolvimento em todos os níveis, integrando o econômico, social e ambiental.
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Mais de 3.500 consultas já foram feitas aos editais com as regras do próximo leilão de arrendamento de seis áreas portuárias no Pará, que será realizado no dia 31 próximo. Os interessados querem conhecer as exigências estabelecidas para investir em terminais para escoamento de grãos da Região Centro-Oeste pelos portos de Santarém, Vila do Conde e Outeiro. Há ainda uma área em Santarém destinada à movimentação de fertilizantes. Noventa e dois por cento dessas consultas foram feiras de dentro do Brasil mesmo, predominantemente pelos estados de São Paulo e do próprio Pará. Mas houve acessos do exterior também. O maior volume (2%) foi oriundo dos Estados Unidos.
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As seis áreas para terminais portuários que serão leiloadas vão expandir a capacidade de movimentação de cargas pelo Arco Norte em 21,6 milhões de toneladas por ano – 20,4 milhões de toneladas de grãos e 1,2 milhão de toneladas de fertilizantes. Com isso, a rota de escoamento de grãos da Região Centro-Oeste pelos portos do Pará, que já está consolidada, tende a ganhar importância ainda maior. Em 2015, por exemplo, segundo estudo do Ministério da Agricultura, a movimentação de soja e milho pelo Arco Norte atingiu 20 milhões de toneladas, o que representou crescimento de 54% em comparação com o ano anterior.
As informações da Secretaria de Portos (SEP) são alvissareiras para o setor, sem dúvida nenhuma. Todavia, há que se pensar que todos esses novos terminais devem estar (bem) conectados a um sistema de distribuição infalível e de primeiríssimo mundo – com ênfase nas ferrovias. É o que Portogente define como tornar o mundo mais ágil. E isso só com muita logística que só se alcança com sucesso com planejamento. Se não for isso, estaremos criando apenas novos e gigantescos gargalos.