Especulação na imprensa tupiniquim dá conta de que o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, está preocupado com a eventual privatização dos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), que poderia concentrar os terminais aeroviários mais rentáveis nas mãos da iniciativa privada, deixando apenas os deficitários à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Aqui cabem duas observações fundamentais: o processo está nas mãos do governo, se desse jeito não é bom, então que as concessões não sejam feitas. E segundo, os aeroportos classificados, pela imprensa, como "micos" podem ter uma política de valorização e modernização, fugindo da regra do mercado que só investe em negócios rentáveis. O Estado tem a obrigação de preservar os interesses da sociedade brasileira, e não do mercado. O que dá para conciliar, tudo bem; o que foge a essa convergência, que o povo brasileiro venha em primeiro lugar.