Segunda, 18 Novembro 2024

Dia a Dia

Estamos na época dos cliclês. Um deles é o do balanço do que foi feito e do planejamento do que se quer fazer. Nesse sentido, podemos "avistar" dois Brasis, no mínimo. Aquele que pode dar certo; e o outro que alguns querem que dê errado. Tem gente que só consegue falar em crise, criada ou verdadeira; e há aqueles que arregaçam as mangas e vão à luta. Na primeira "carruagem" tem de tudo um pouco, tem até os pessimistas por natureza. Nessa, podem estar, ainda, os que escondem atrás da palavra crise interesses políticos, partidários, econômicos e até de classe.

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Em 2015, a Zona Franca de Manaus registrou uma queda de 30% na produção por causa da crise econômica que atingiu o país. Os setores mais prejudicados foram os de motocicletas, eletroeletrônicos, principalmente, televisores e tablets. Cerca de 20 mil trabalhadores perderam o emprego. Os dados são da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

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A indústria brasileira aposta nas exportações para driblar o cenário de queda na demanda doméstica, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, 57% das indústrias que exportaram no último ano pretendem elevar as vendas para o exterior nos próximos 12 meses, o que também é estimulado pela desvalorização do Real frente ao dólar. Das que pretendem exportar, 42% acreditam que as exportações vão aumentar a participação em seu faturamento bruto. Outras 45% esperam estabilidade, e 12%, queda. Ou seja, o Brasil necessita de portos inteligentes, isso significa, resumidamente, o setor portuário nacional precisa ser ágil. Agilidade que congrega eficiência, eficácia, competitividade e o melhor preço.

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A segunda versão do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), principal instrumento de planejamento do setor para investimentos no longo prazo, foi divulgada nesta terça-feira (22/12). O documento traz as mais recentes projeções para o setor. A linha estratégica é a de utilizar recursos públicos para criar as condições de infraestrutura necessárias para que o setor privado faça investimentos de vulto. Neste plano é possível perceber que para cada R$ 1 a ser despendido pelo setor público, o setor privado investirá R$ 11 a mais.

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Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional, cita dados recentes da McKinsey & Company, tradicional empresa de consultoria de Nova York, para mostrar que o comércio exterior se encontra numa fase de muitas mudanças e os países que não despertarem para os novos tempos que se avizinham podem sofrer consequências nefastas em seu desenvolvimento.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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