Desde que “nasceu” sob a égide do privilégio, Portogente é incansável em mostrar que a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) é uma das grandes aberrações políticas dos últimos tempos. Foi um grand finale do ex-ministro Leônidas Cristino, antes de se retirar da Secretaria de Portos (SEP) para se engajar na campanha presidencial do PSB. Com a assinatura de Cristino, a EBP foi criada para a nova lei dos portos (12.587) – ou deveríamos dizer que o novo marco portuário do País foi criado para a EBP?
Alguém sabe dizer como está o projeto do superporto de águas profundas do Espírito Santo? Vai ser implantado? Quando? Como? O estudo da DTA Engenharia, encomendado pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) para apontar o local para a construção do porto de águas profundas, já está pronto e mostrou a viabilidade de uma região em Vila Velha.
O blog Tijolaço, expressando a vontade de Fernando Brito, quer conversar com o senador Aécio Neves (PSDB/MG). E o assunto é sobre estradas e pedágios: “por que a MG-050 custa o dobro das federais?” Segundo ele, o parlamentar tucano, candidato à Presidência da República, reclamou que a presidenta Dilma Rousseff não falou na situação das rodovias em seu pronunciamento de final de ano.
2013 foi pródigo em notícias diferentes para o setor portuário nacional. Foi o ano da discussão, aprovação e sanção do novo marco regulatório dos portos, reunido na Lei 12.815. Estamos em plena corrida para novas concessões de terminais privativos, em espaços que já ganharam a denominação, igual aos poços de petróleo, de blocos. Nesse mar entra de tudo. Peixe espada. Sardinha. Tubarão. Robalos. Alguns dizem que até sereias. Todavia, se algo deve ser destacado numa retrospectiva rápida do que aconteceu de mais importante no setor no ano que chega ao fim, em primeiríssimo lugar e ainda com menção honrosa acumulada, sem dúvida nenhuma, deve ficar com o Grupo Libra, com a atuação para lá de especial da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Nos últimos suspiros de 2013, o senador Roberto Requião, em seu Twitter, faz “rolezinho” geral, e não poupa ninguém, ou quase ninguém. De cara, ao responder uma seguidora para que ela não seja ingênua, ele nos ensina que o Congresso Nacional, em sua maioria, é financiado por empresas beneficiárias das concessões [de serviços públicos]. E até brinca colocando o que seria, para ele, a imagem em “close” de um concessionário de serviço público, que reproduzimos a seguir.