Não há dúvida que devem se tornar inidôneas as empreiteiras cujos diretores forem condenados na operação Lava Jato da Polícia Federal, como o procurador de Contas Júlio Marcelo de Oliveira pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU), no dia 21 último. Se equivoca o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao defender que as empreiteiras sejam “sanadas” de forma a não prejudicar a economia brasileira e os corruptos devem ser punidos.
Em meio a tantos escândalos envolvendo o nome da maior companhia petrolífera brasileira, a Petrobras, movimentos sociais reafirmam a campanha “O petróleo tem que ser nosso”. Segundo participantes da campanha, é hora de manter a cabeça erguida e avançar nas propostas do movimento.
“Vinte e três por cento do Produto Interno Bruto brasileiro, quase 30% dos empregos do País e cerca de 80% do saldo comercial externo. Essas são algumas das credenciais que fizeram o agronegócio ter uma dimensão inédita e um lugar de destaque nas disputas eleitorais deste ano.” A avaliação é de Alan Riddell, da KPMG no Brasil, lembrando que, no recente processo eleitoral, todos os candidatos incluíram o setor na pauta de suas campanhas e tiveram como estratégia a aproximação com líderes e entidades representativas do segmento.
Só falta combinar quem vai assinar um pretenso acordo da astronômica dívida da Libra com o Porto de Santos (litoral paulista), decidido em uma câmara de arbitragem, se esse processo corre na Justiça com ganho de causa em primeira instância para o porto. O teatro está montado.
"O projeto de lei encaminhado ontem ao Congresso Nacional pela presidente Dilma Rousseff, além dos óbvios efeitos negativos que acarretará sobre a economia, é uma afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal, instituída em 2000, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, justamente para coibir gastos irrefletidos por parte dos governos”, afirma Levi Ceregato, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).