É totalmente desconhecido como está o licenciamento ambiental do futuro terminal portuário Santorini. Em fevereiro último, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que aguardava "o recebimento de informações complementares por parte do empreendedor para dar prosseguimento ao processo”. Em maio, a situação não se alterou. Até agora não se tem nenhuma outra informação sobre se o processo andou ou parou, e porque para os dois casos.
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É bom lembrar que trata-se de um terminal que vai operar combustíveis e será instalado no bairro rural de Guarapá, na Área Continental de Santos. O bairro, por sua vez, está situado dentro da Zona de Amortecimento, região dos parques Serra do Mar e Xixová-Japuí, entre os rios Jurubatuba e Diana, à Margem da Rodovia Cônego Domenico Rangoni.
A Prefeitura Municipal de Santos só convocou apenas uma audiência pública com os moradores para tratar do terminal, em novembro de 2014. Desde então, só houve reunião no último dia 16 de abril, convocada pela Sociedade de Melhoramentos da Ilha Diana. Duas reuniões depois, os moradores da ilha afirmam que ainda têm muitas dúvidas e receio sobre o impacto ambiental do terminal e não querem a sua instalação.
O terminal Santorini, apesar de tantas dúvidas não esclarecidas, programa iniciar suas operações em 2018 e projeta movimentar, anualmente, 26 milhões de toneladas. A Santorini pertence à Empresa Brasileira de Terminais e Armazéns Gerais (EBT), que controla os terminais de líquidos Ageo e Ageo Norte, instalados na Ilha Barnabé.