Andar em um automóvel cujo motorista é um computador de bordo há tempo já é uma realidade. Os conhecidos veículos exploradores da lua e os transportadores de contêineres no porto de Roterdam, apesar das suas particularidades em relação ao trânsito urbano, chegam aos seus destinos sem colisão e surpreendem. Mas, imaginar veículos circulando nas ruas sem motoristas, conduzido por voz e só com passageiros em seus assentos é um exercício de ficção científica.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) caminha na direção de definir como padrão para o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) a etiqueta de radiofrequência (RFID) no padrão do Sistema Nacional de Identificação Veicular (Siniav). Este padrão definido no âmbito do Departamento Nacional de Trânsito (Denatram) carece de apresentar resultados conclusivos antes de ser implementado em massa, além disso, o mercado não disponibiliza comercialmente equipamentos e etiquetas neste protocolo, embora, segundo a agência reguladora, exista a DBTRANS, empresa de capital americano para emissão de vale-pedágio, como fornecedora de todo o sistema.
Silenciem as máquinas. Todas. Desliguem as televisões, os telefones celulares, os computadores. Parem tudo o que estão fazendo. Vamos fechar para balanço. Se queremos o retrocesso intelectual, emocional, político e social, larguemos, também, as inovações tecnológicas, a ciência, o progresso social, enfim, voltemos para a caverna.
Nesta terça-feira (9/12), foi aprovado projeto que torna obrigatória a divulgação das planilhas que embasam reajustes e revisões de tarifa de transporte público coletivo pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), no Senado. A matéria segue para votação no Plenário.
É inevitável estabelecer uma reflexão sobre as premissas propostas por Frederico Bussinger na sua coluna semanal do dia 5 de dezembro último, no Portogente: carga e logistica, às quais ele atrela também tipos de portos, na formulação de perguntas que ao serem respondidas podem promover luz para dar saída sábia à resolução da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) nº 3.708. O tema é de vital importância para o sucesso da economia nacional.