Em reunião da Comissão Geral da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (6/8), o ministro de Portos, Edinho Araújo, afirmou um terço do PIB da América Latina vem do comércio exterior e passa pelos portos (17% de exportações e 16% de importações). “Daí a importância dos portos nas cadeias produtiva e logística, na criação de empregos e arrecadação de impostos e contribuições não fiscais. A cada 1 milhão de dólares produzido por um porto, até 3,5 milhões de dólares são gerados na sua área de influência imediata. E para cada 100 empregos diretos criados num porto, outros 500 são gerados na sua área de influência”, destacou.
Os aeroportos do País cresceram no conceito do passageiro brasileiro. É o que aponta pesquisa divulgada, nesta quarta-feira (5/8), pela Secretaria de Aviação Civil. Dos 15 terminais pesquisados, 13 receberam nota acima de 4 em uma escala de 1 a 5. Em 2013, quando a primeira edição da pesquisa foi concluída, apenas três aeroportos receberam a mesma avaliação. Os 15 terminais representam 80% dos passageiros que viajaram de avião em 2014, cerca de 172 milhões de pessoas.
A realização em Lisboa, em junho, do primeiro fórum organizado pela União dos Exportadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) marcou o nascimento de um mercado comum que, apesar de todas as dificuldades que se apresentam para viabilizá-lo, surge como o terceiro maior bloco mundial econômico, levando-se em conta o Produto Interno Bruto (PIB) de cada parceiro, a população e número de consumidores. Basta ver que o bloco representa um PIB agregado superior a US$ 2,5 bilhões e mais de um milhão de empresas. A informação destacada é do presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço.
Atendendo a convite do governador Raimundo Colombo, os ministros da Secretaria dos Portos, Edinho Araújo, e da Agricultura, Kátia Abreu, participarão, nesta terça-feira (4/8), em Florianópolis, do seminário “SC Acelerando a Economia – Edição Portos”. O evento reúne empresários, investidores e representantes dos seis principais portos catarinenses. A ideia é destacar o potencial ainda a ser explorado. Na ocasião, o governo estadual catarinense pretende anunciar medidas de curto e médio prazos para destravar gargalos no setor. Também estão previstas assinaturas de protocolos com grandes empresas que passarão a operar pelos portos catarinenses.
A questão está sendo debatida pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). Previsto para ficar concluído em outubro, o projeto da Ferrovia Litorânea pode atrasar devido à indefinição sobre a transposição da área indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça. O impasse pode inviabilizar financeiramente a ferrovia. O presidente da Câmara e primeiro vice-presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, defendeu um reforço na mobilização da sociedade pela viabilização ferrovia. “Precisamos melhorar a comunicação entre os órgãos envolvidos na elaboração e na aprovação do projeto."