Terça, 05 Novembro 2024

Dia a Dia

O mundo do agronegócio festeja o que eles chamam de "esforço do ministro dos Portos, Helder Barbalho, em definir as poligonais e liberar licitações de terminais portuários para movimentar os investimentos privados e públicos no Arco Norte, região que compreende os estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e segue até o Maranhão, garantirá ao país, em 10 anos, um equilíbrio entre a oferta de soja e milho e a capacidade de movimentação de carga nos portos brasileiros". Essas são as palavras do especialista em logística e infraestrutura, Luiz Fayet, que prossegue reluzente: "Com a definição das poligonais, os investimentos privados para a construção de Terminais de Uso Privado tornam-se possíveis, e, com a construção do Terminal Público de Outeiros possibilitarão a diminuição do “Custo Brasil” para a exportação das safras localizadas nas novas fronteiras: Mato Grosso, Brasília e Bahia, principalmente."

Ele explica que, atualmente, a maior parte da plantação de soja e milho dessas regiões é transportada via rodovia até o Porto de Santos (SP). Ele conta na ponta do lápis tal "caminho" do produto: “Gasta-se hoje cerca de US$ 130,00 a US$ 140,00 por tonelada para exportar pelo Sudeste. Ao fazermos pelo Norte, conseguiremos diminuir entre US$ 50,00 e US$ 60,00 esse custo."

Outeiros terminal

Segundo Fayet, os maiores benefíciados com a ampliação da capacidade dos portos do Arco Norte serão os produtores e exportadores de milho. Além disso, beneficia-se também toda a cadeia de prestadores de serviços e equipamentos para infraestrutura portuária, que deverá testemunhar um aumento na demanda por soluções aplicadas à operação nos portos e terminais.

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Um termo aditivo ao contrato com a empresa Rumo Logística e a Secretaria de Portos (SEP) permitirá investimento de R$ 308 milhões por parte da empresa até 2018. Estimativa de crescimento do setor portuário brasileiro é de 103% entre 2015 e 2042. O período leva em conta os processos de concessão e o tempo de renovação dos arrendamentos, que é de 25 anos. A projeção de investimentos é de R$ 51,28 bilhões, entre portos públicos e privados.

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Por isso, o ministro da Secretaria de Portos (SEP), Helder Barbalho, diz, em alto e bom som: “A palavra crise é proibida no setor.” Ele avalia que a crise econômica está distante dos portos nacionais. Nesse sentido, Barbalho destaca que a SEP vem recebendo, inclusive, muitos investidores estrangeiros interessados no Brasil.

Barbalho italianosO ministro Helder Barbalho durante apresentação a investidores italianos, sobre o tema Portos, no Ministério do Planejamento. Foto: Ed Ferreira/SEP

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) iniciou processo para aprimorar a minuta de resolução sobre instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos. A nova norma revogará a Resolução nº 420/2004. O período para envio das contribuições será das 14h do dia 14/3 até as 18h do dia 15/4/2016. As sugestões deverão ser encaminhadas à agência devidamente identificadas e no idioma português, de forma concisa e objetiva, por meio eletrônico, pessoalmente ou por via postal, protocoladas na agência reguladora.

Portogente já se debruçou nesse assunto tão espinhoso para alguns, normalmente para os transportadores, e perigoso para a sociedade brasileira. O fato é que não temos ideia do que é transportado, e em quais condições, nas estradas brasileiras. Já passou da hora, portanto, da agência reguladora de fato regular e exigir regras e normas para a circulação de carga perigosa, que disputa espaço, lado a lado, com o transporte de passageiros.

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Em 90 dias, o Projeto Pará 2030 será finalizado. Trata-se de um planejamento estratégico que o Estado vem concebendo desde meados do ano passado. A iniciativa tem forte participação da sociedade, pois já foram ouvidas mais de 150 instituições e entidades, como as universidades, setor produtivo, diversos setores de governo, órgãos de pesquisa e fomento etc.. “Existe um planejamento para a Região de Integração do Tapajós que compreende a construção de cerca de 15 terminais portuários, sete hidrelétricas, uma ferrovia e a duplicação e asfaltamento da BR-163. E tudo isso até o ano de 2020’’, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki.

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A indústria brasileira tem uma grande necessidade de buscar novos mercados consumidores fora do Brasil, o que só será possível com a assinatura de acordos comerciais. A avaliação foi feita pelo diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, em entrevista à Agência CNI de Notícias. Segundo ele, a negociação de tratados de livre comércio permitirá que as empresas acessem tecnologia e inovação no exterior, aperfeiçoem seus produtos, reduzam custos e aumentem a produção interna.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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