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O mundo do agronegócio festeja o que eles chamam de "esforço do ministro dos Portos, Helder Barbalho, em definir as poligonais e liberar licitações de terminais portuários para movimentar os investimentos privados e públicos no Arco Norte, região que compreende os estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e segue até o Maranhão, garantirá ao país, em 10 anos, um equilíbrio entre a oferta de soja e milho e a capacidade de movimentação de carga nos portos brasileiros". Essas são as palavras do especialista em logística e infraestrutura, Luiz Fayet, que prossegue reluzente: "Com a definição das poligonais, os investimentos privados para a construção de Terminais de Uso Privado tornam-se possíveis, e, com a construção do Terminal Público de Outeiros possibilitarão a diminuição do “Custo Brasil” para a exportação das safras localizadas nas novas fronteiras: Mato Grosso, Brasília e Bahia, principalmente."
Ele explica que, atualmente, a maior parte da plantação de soja e milho dessas regiões é transportada via rodovia até o Porto de Santos (SP). Ele conta na ponta do lápis tal "caminho" do produto: “Gasta-se hoje cerca de US$ 130,00 a US$ 140,00 por tonelada para exportar pelo Sudeste. Ao fazermos pelo Norte, conseguiremos diminuir entre US$ 50,00 e US$ 60,00 esse custo."
Segundo Fayet, os maiores benefíciados com a ampliação da capacidade dos portos do Arco Norte serão os produtores e exportadores de milho. Além disso, beneficia-se também toda a cadeia de prestadores de serviços e equipamentos para infraestrutura portuária, que deverá testemunhar um aumento na demanda por soluções aplicadas à operação nos portos e terminais.
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Um termo aditivo ao contrato com a empresa Rumo Logística e a Secretaria de Portos (SEP) permitirá investimento de R$ 308 milhões por parte da empresa até 2018. Estimativa de crescimento do setor portuário brasileiro é de 103% entre 2015 e 2042. O período leva em conta os processos de concessão e o tempo de renovação dos arrendamentos, que é de 25 anos. A projeção de investimentos é de R$ 51,28 bilhões, entre portos públicos e privados.
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Por isso, o ministro da Secretaria de Portos (SEP), Helder Barbalho, diz, em alto e bom som: “A palavra crise é proibida no setor.” Ele avalia que a crise econômica está distante dos portos nacionais. Nesse sentido, Barbalho destaca que a SEP vem recebendo, inclusive, muitos investidores estrangeiros interessados no Brasil.
O ministro Helder Barbalho durante apresentação a investidores italianos, sobre o tema Portos, no Ministério do Planejamento. Foto: Ed Ferreira/SEP
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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) iniciou processo para aprimorar a minuta de resolução sobre instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos. A nova norma revogará a Resolução nº 420/2004. O período para envio das contribuições será das 14h do dia 14/3 até as 18h do dia 15/4/2016. As sugestões deverão ser encaminhadas à agência devidamente identificadas e no idioma português, de forma concisa e objetiva, por meio eletrônico, pessoalmente ou por via postal, protocoladas na agência reguladora.
Portogente já se debruçou nesse assunto tão espinhoso para alguns, normalmente para os transportadores, e perigoso para a sociedade brasileira. O fato é que não temos ideia do que é transportado, e em quais condições, nas estradas brasileiras. Já passou da hora, portanto, da agência reguladora de fato regular e exigir regras e normas para a circulação de carga perigosa, que disputa espaço, lado a lado, com o transporte de passageiros.
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