Os portos de Vitória (ES), Santos (SP), Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC) estão operando no limite da sua capacidade, revelou uma pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
O baixo índice de execução das obras planejadas pelo Governo Federal nas estradas brasileiras vem piorando cada vez mais a competitividade do País. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de verba aplicada gira em torno de 1%. A situação não é muito diferente no Sudeste, região que tem R$ 821,3 milhões disponibilizados para obras em 2013, mas somente R$ 17 milhões foram pagos até o final de junho. Os dados são do site Contas Abertas.
Nos corredores de Brasília, a Portaria nº 38, assinada pelo ministro dos Portos Leônidas Cristino, já é conhecida como a “portaria da EBP”, tal o nível de favorecimento que ela tem. Há, portanto, fumus de encrenca na matéria que autoriza a empresa Estruturadora Brasileira de Projetos S/A (EBP) a desenvolver projetos, estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental e operacional, levantamentos e investigações para subsidiar a Secretaria de Portos (SEP) na preparação dos procedimentos licitatórios das concessões de portos organizados e dos arrendamentos de instalações portuárias. Recebendo tratamento desigual, os demais interessados em prestar os mesmos serviços da EPB deverão apresentar requerimento de autorização ao ministro.
O deputado Carlos Batinga (PSC) cobrou, nesta quarta-feira (24), durante pronunciamento na Assembléia Legislativa da Paraíba (ALPB), mobilização da classe política contra o fechamento do terminal de distribuição da Petrobrás no Porto de Cabedelo, que corre o risco de ser transferido para Suape, em Pernambuco. Nesta terça-feira (23), o presidente da ALPB, deputado Ricardo Marcelo (PEN), determinou a criação de uma com o objetivo de reivindicar do governo federal a permanência do terminal.
Consta do extenso currículo do economista Hélcio Tokeshi, a passagem por dois ministérios da Fazenda envolvidos em escândalos, a dos ministros Zélia Cardoso de Mello e de Antônio Palocci. Agora, ele é diretor da Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), que é alvo de investigação do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo noticiou o jornal Folha de S.Paulo, no dia 20 último, a EBP foi favorecida em prazos para realização de trabalhos de estudos para a Secretaria de Aviação Civil, para a concessão de aeroporto, ao ter 78 dias e a concorrente, 49. Isso é ilegal.