São vários os estudos científicos sobre os impactos ambientais e sociais do material particulado da produção da cana de açúcar. Há legislação severa, no próprio Estado de São Paulo, que regula, sob o ponto de vista ambiental, a atividade do setor sucroalcooleiro. Segundo pesquisas, o material particulado do açúcar está associado aos resíduos de cinzas, fuligens e outros materiais. A inalação desta substância penetra nos pulmões e diminui a capacidade respiratória. O material particulado vem sendo bastante estudado e tido como um grande causador de problemas respiratórios.
Nesta segunda-feira (28/01), é o Dia Nacional do Trabalhador Portuário. Reproduzimos, a seguir, trechos de mensagem do presidente da FNP (Federação Nacional dos Portuários), Educardo Guterra.
A cobertura da Rumo Logística, braço logístico da Cosan, no seu terminal de açúcar no Porto de Santos (litoral paulista), continua um mistério em termos de sustentabilidade ambiental. Isso porque ninguém consegue afirmar com certeza qual o sistema de filtragem e despoeiramento que a nova obra, de quase R$ 60 bilhões, terá.
A publicação da Medida Provisória (MP) 595 pelo Governo Federal, revogando a Lei 8.630/93, de Modernização dos Portos, causou muita insegurança no ambiente portuário. Trabalhadores preparam manifestações e os investidores seguram bilhões que estão disponíveis para aplicar em empreendimentos do setor.
R$ 60 milhões, esse é o total de recursos que a Rumo Logística informa estar investindo na construção de cobertura do seu terminal de açúcar, no Porto de Santos, litoral paulista. Definida pela própria empresa como o maior projeto de engenharia em curso no País, é informado que a obra terá 138 metros de comprimento, 76 metros de altura e estrutura capaz de suportar ventos com mais de 160 quilômetros por hora.