Santos, cidade paulista onde situa-se o maior porto do País, cediou um encontro que aprovou protocolo de intenções para a criação do que foi definido como a Federação dos Estivadores e Portuários do Brasil (FEPB). A decisão, segundo um dos articuladores da nova entidade, foi tomada pelo o que eles consideram negociações negativas encaminhadas pelas federações já existentes junto ao setor patronal, representado pela Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop). "A gota d’água para articulação da FEPB foi o fato das três federações negociarem a extinção de direitos e até de categorias portuárias”, criticou Rodnei Oliveira da Silva, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos.
Participaram do evento os principais sindicatos de Santos e de outros portos, entre eles Paranaguá (PR), Belém (PA), Imbituba (SC) e Candeias (BA), além das centrais Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).
A entidade se contrapõe às federações nacionais dos estivadores (FNE), dos portuários (FNP) e dos conferentes, consertadores, vigias, trabalhadores de bloco, arrumadores e amarradores (Fenccovib).