Editorial | Coluna Dia a Dia
Portogente
O comércio muda o mundo (Greg Clydesdale)
Pode-se dizer que foi aquilo que se chama política, a exata dimensão do certame promovido pelos discursos do presidente do Brasil, Lula da Silva e do presidente dos EUA, Donald Trump, na abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU. Indubitavelmente, daqui pra frente, está mudado o rumo da campanha da eleição 2026, para presidente do Brasil. Como mostra a frase do presidente americano: “ele gostou de mim, eu gostei dele. Tivemos uma química excelente”. Por óbvio, líderes não precisam pensar de modo idêntico para se relacionarem e gerarem progresso aos seus.

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Sinal inequívoco de que é possível restabelecer a normalidade nas relações dos dois principais países do continente americano, condição favorável ao desenvolvimento econômico de ambos e fortalecimento da mediação da paz mundial. Elevou-se o nível da política, sem sombra de dúvida, com nova ordem. Lula e Trump são políticos com visão de negócios. Agora, o Brasil terá mais oportunidade, tempo, ânimo e nacionalismo para realizar o que sonha construir.
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Sem sombra de dúvida, surpreende, o que se assistiu nos últimos três anos no Porto de Santos, por um presidente que não se sabe se tinha ao menos adentrado, algum dia, num porto e está realizando com contratos assinados, uma inovação, concretizando sonhos centenários. Põe em xeque o conceito de gestão portuária, à luz de porto competitivo. A cidade de Santos, por razoes históricas e políticas, diferencia-se, com inferioridade, se comparada às cidades que são referência portuária mundiais.
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Debater o futuro da Baixada Santista portuária é imperativo e uma tarefa complexa, abrangendo seis municípios. Uma região conurbada com o porto e sem conexões políticas e estruturais eficazes. Apesar da região ter competências portuárias da melhor qualidade, carece de mediações políticas à altura nos níveis municipal e estadual. Uma região universitária para desenvolver estratégias do porto-indústria através de logísticas utilizando tecnologia blockchain e navios digitais.
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A comunicação da era digital implica rede de negócios, como o Porto Indústria, conceito discutido há décadas e sem consequência. Assim, também não passa da retórica a construção das hidrovias da Baixada Santista. Há muito a ser feito e atrelado à região do Porto de Santos. O desenvolvimento competente da atividade portuária está vinculado à prosperidade regional. Historicamente, em Santos funcionava a 2ª Bolsa de Valores do País.
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Nesse contexto, de debater a relação Porto-Cidade, Portogente convida os terminais portuários de Santos para o debate sobre Ambiente, Social e Governança (ESG), em tempo de COP30. Há muito a ser abordado. Tema que constitui o discurso e força das Ongs, na sociedade global. Da mesma forma, este espaço propicia ensejo para as empresas exporem seus compromissos e ações para preservar a natureza.
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