Começar pelo propósito
Poucos dias antes de morrer, em março de 2018, o físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking comentou: “se o homem não conquistar Marte, vai destruir a Terra”. Esta previsão parece estar mais próxima, a cada pronunciamento do presidente americano Donald Trump, sobre os percentuais do seu tarifaço. Um cenário ameaçador que se amplia no espaço e no tempo, como desejoso de implantar um principado planetário; uma meta sabidamente agressiva e impossível. Isto preocupa.
Foto: Navio Digital – Freepik
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A Inteligência Artificial (IA) chega crescente e veloz para substituir o trabalho humano, com perfeição e menor custo. Afeta economia, cultura e o social. Trump tem um projeto de US$ 500 bilhões, para desenvolver essa tecnologia. No Brasil, em Minas Gerais, está sendo implantado celeremente um projeto estratégico de IA, dentro do Plano Brasileiro lançado em julho do ano passado. Há muitos terminais portuários mundo afora já operados tecnologicamente. O mesmo objetivo deve ser perseguido para segurança e iniciativas sociais e ambientais dos nossos portos.
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Doravante, até as eleições de 2026, o tema político tem destaque no cotidiano brasileiro, num crescendo. Nesse debate, o velho refrão é o mote: aponta e abre caminho ou perde o poder; panorama que coloca Lula na berlinda. É na validade dos valores propostos e do caminho arquitetado que o poder renova sua legitimidade. A Internet tem milhares de redes cobrindo todos os espectros da comunicação humana. Será a massa mais crítica da rede brasileira, até hoje, em tempo de eleição.
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Modelos estrutural e de gestão de portos como veem sendo implantados mundo afora, nesse novo tempo de tecnologias, vão fazer parte do projeto Porto de Santos 2050. Um debate online e pauta contínua, que Portogente estreia em 8 de julho próximo. Análise de condições operacionais para receber os novos navios tecnológicos e operações com IA levando em conta os reflexos sociais no trabalho portuário e propostas mitigadoras das exclusões.
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Aproximar oportunidades e investidores é um processo permanente de melhora, estimular competitividade e flexibilidade. Já se avançou muito. Entretanto, com esta mesma prioridade, deve se levar em conta os fatores que determinam suas peculiaridades regionais. Pois os diferenciais surgem de inovações e insights. É o caso do fortalecimento fundamental do papel da comunidade local, através do Conselho de Autoridade Portuária – CAP, e também de modernizar a função reguladora da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ.
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Nesse contexto do Porto de Santos, entre as estratégias essenciais, o rico parque universitário local precisa cumprir a sua atribuição social e ser agencia fundamental para renovação da forma de socialização democrática. Cabe ao cientista-cidadão promover a missão da universidade, de formadora de mentalidade e renovadora de conceitos, para uma relação inovadora da cidade das pessoas e a atividade portuária. Entretanto, não é o que se percebe há muito tempo na Baixada Santista.
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