Homenagem póstuma ao Engenheiro Luiz Alberto Costa Franco que dedicou sua vida profissional brilhante à dragagem do Porto de Santos
Como acontece desde a época das caravelas, a evolução das tecnologias aplicadas à navegação está demandando novos ambientes portuários para receber a nova geração de navios tecnológicos. Trata-se da espinha dorsal do comércio marítimo, que transporta 90% de todo tipo de mercadorias ao redor do mundo. A tecnologia digital é inevitável, para implementar inovação e sustentabilidade, no atendimento da alta demanda do e-commerce, com eficiência, custo efetivo e todo tipo de mercadoria.
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Como ocorre nos principais portos do mundo, nós brasileiros precisamos preparar nossos portos com profundidades adequadas, para receber os navios autônomos, É hora de debater a nova geração portuária e os arranjos necessários no Programa Nacional de Dragagem – PND (lançado em 2012), de modo a promover eficiência e segurança. Portogente vai dar início em breve à preliminar do seu projeto Porto de Santos 2050, que será aberto em julho. Uma série de debates sobre a dragagem do Porto de Santos, por um grupo de engenheiros da POLI-USP com profunda competência portuária, como foco essencial na reforma do PND.
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Sobre a dragagem do Porto de Santos há acervo de dados e opiniões fundamentadas, suficientes para definir modelo de contrato dos serviços de dragagem com máxima produtividade. São consideradas taxa de assoreamento, geometria do leito e a vazão local, bem como o critério de medição – in situ ou na cisterna. Focando as reais necessidades do porto e recuperar a tecnologia nacional de dragagem com dragas e tripulação brasileiras, como acessório da logística.
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A dragagem é essencial para garantir melhores profundidades e, assim, otimizar a vinda de navios de maior porte, que permitam baratear o frete marítimo e aumentar a competitividade de nossos produtos, principalmente do agro. Conhecer profundamente a dinâmica da área a ser dragada, através de dados históricos sobre a dinâmica do estuário, da sua sedimentação e levando em conta a frequência possibilitam um planejamento sob medida, custo menor e com mais produtividade.
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Analisar a reforma do modelo de contratação da dragagem do Porto de Santos é imperativo. Priorizar a competitividade portuária, mantendo constante a profundidade de projeto do porto em condições seguras à navegação. Isto implica também o destino final do material dragado. As novas tecnologias impulsionam os fluxos portuários e reduzem os tempos. O debate preliminar do Porto de Santos2050 propõe ser um marco da dragagem portuária nacional.
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Há quase cem anos vem sendo anunciada a travessia a seco do canal do porto; há 20 anos, volta e meia é feita reportagem no principal jornal da região sobre a ampliação do aeroporto à margem esquerda do porto e há mais de dez anos fala-se no porto de águas profundas (offshore). Neste caso, Portogente expõe um estudo robusto adequado ao projeto da maior plataforma logística da América do Sul, do governador do Estado de São Paulo, Engenheiro Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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