É importante que a Autoridade Portuária identifique a competição intraportos como uma tarefa essencial (Jurgen Sorgenfrei)
Por ter uma função provedora de infraestrutura, a administração dos portos brasileiros exige práticas de gestão que conduzam a resultados compatíveis com a ágil conjuntura mundial. O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (Republicanos) está politicamente mais forte com o novo Congresso. É do mesmo partido e bem relacionado com o deputado Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados. Circunstâncias adequadas para desenvolver tratativas construtivas, que influenciem de forma positiva a comunidade portuária do principal porto brasileiro e centradas nos interesses do Brasil.
Ministro Silvio Costa Filho (Republicanos) / Foto: Divulgação
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Poucos setores, cuja influência interfira na estabilidade e na dominação de mercados, são comparáveis ao poder de competição dos portos. O País não pode ignorar a necessidade de competir. Para tanto, deve compreender os fatores que determinam suas peculiaridades. Portanto, é forçoso estimular a participação de todas as partes afetadas e interessadas nessa abordagem, centradas no alvo a ser atingido e como sendo função do governo, que já vem sendo submetido às pesquisas eleitorais para 2026.
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Por isso, tem importância capital o papel de uma comunidade portuária forte e convergente, em tempo de mídias participativas e interativas. Tratando-se do mais importante complexo portuário do Hemisfério Sul, o Porto de Santos vir a ser um Porto concentrador (hub port), nos próximos cinco anos, é um imperativo. Esse processo já está em curso e, inexoravelmente, vai ter a participação essencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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O fato do ministro Sílvio Costa ter boa relação com o governador de São Paulo, ambos do mesmo partido, amplia e favorece uma gestão com organização conectada, na construção de um projeto único de modernização do Porto de Santos. Trata-se de desafios abrangentes à navegação, transportes terrestres e aéreo, bem como à aplicação de tecnologias no controle e operação da logística, incluindo os custos e investimentos. Resultando trabalho e riqueza.
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Inovar o principal porto do Hemisfério Sul é uma série de propósitos e ações, com objetivos de ampliar e revitalizar a infraestrutura e processos, com sustentabilidade e produtividade. Um processo que deve incorporar a participação essencial da comunidade portuária. Portogente, líder entre os concorrentes, promove esse debate.
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