Se investirem, os países crescerão
O noticiário nacional já dá sinais da influência dos investimentos em portos e aeroportos brasileiros, nas próximas campanhas eleitorais.
Entidades como o Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI), no seu propósito de amparar e oferecer suporte técnico à Frente Parlamentar Mista de Portos e Aeroportos (FPPA), terá papel estratégico na distribuição e aplicação de verbas parlamentares. Essa Frente Parlamentar é coordenada pelo deputado paulista, de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
Imagem: Porto em concepção artística.
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Ainda em processo de consolidação, o IBI foi criado para oferecer suporte técnico à FPPA no Congresso Nacional sobre as principais questões relacionadas aos setores portuário, aeroportuário e de infraestrutura. No atual cenário globalizado, é imperativo que haja mudanças nos padrões logísticos e as premissas do comércio exigem estratégias agrupadas em dois grupos: nacionais e locais. O investimento privado em infraestrutura é não apenas necessário, mas apresenta uma perspectiva otimista de progresso.
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O recente evento promovido no Parque Valongo, em Santos, no dia 29 último, reuniu autoridades, incluindo ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, para discutir as prioridades da infraestrutura logística brasileira. A discussão sobre a conexão eficiente entre os diferentes modais de transporte é urgente e precisa ser aprofundada. O Portogente está comprometido em avaliar localizações críticas que apresentem necessidades dentro do sistema logístico.
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Um dos grandes obstáculos a serem enfrentados é a modernização das estruturas para a recepção dos navios de grande porte, que possuem 400 metros de comprimento e 17 metros de calado. A Logística portuária, fundamental para o comércio internacional, requer adaptação aos novos padrões de navegação e tecnologia. Uma questão histórica é a travessia a seco do canal de acesso ao principal porto do Brasil, que ainda não foi implementada após quase 100 anos de promessa, mantendo um serviço precário de balsas com atrasos e que resultou em acidentes com navios.
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As deficiências estruturais do principal porto do Hemisfério Sul demandam soluções imediatas. O Brasil não pode ser penalizado por gestões ineficazes. É vital que sejam implementadas decisões técnicas que estejam alinhadas com as estratégias globais do País, atendendo às necessidades de navios e aeronaves. Uma exigência essencial para garantir a eficácia do processo logístico como um todo; promover crescimento sustentável e desenvolvimento econômico.
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