O nível de serviço oferecido ao cliente é o negócio do negócio
A inauguração do Porto de Chancay, no Peru, pelo presidente chinês Xi Jinping, em 14 de novembro, marcou um novo capítulo na influência chinesa no comércio marítimo sul-americano. Localizado a 70 km de Lima e a 2.034 km de Antofagasta, no Chile, cujo porto é a extremidade do Pacífico da Rota Bioceânica, que conecta diretamente ao Brasil, passando pelo Porto de Santos. Gerenciar essa complexa logística com eficiência, a partir do advento da computação quântica em 2025, requer uma estruturação robusta e estratégias inovadoras.
Crédito Antaq: STS10 no Porto de Santos
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Compreender o impacto dessa nova dinâmica e oferecer respostas à altura dos desafios é essencial para aumentar a produtividade e reduzir custos operacionais. Nesse contexto, a decisão de prorrogar por 180 dias o processo de licitação para decidir a renovação contratual ruidosa da área pretendida pela Ecoporto, referente ao projeto STS10, vai na contramão de uma estratégia que favoreça os interesses do Brasil. Mesmo tratando-se de uma empresa relevante no setor de infraestrutura rodoviária.
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A posição estratégica do Porto de Santos, inserido entre a serra do Mar, áreas urbanizadas e conectado à principal hinterlândia sul-americana, exige uma remodelagem estruturada para enfrentar a crescente concorrência regional. A expansão eficiente do porto depende de diretrizes estratégicas claras, que alinhem inovação com os novos ciclos econômicos e as demandas regionais. O modelo que garantiu a liderança do Porto de Santos no hemisfério sul por 136 anos, hoje precisa ser aprimorado para manter a sua relevância no cenário global.
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Agregar valor e competir em escala global requerem estratégias regionais consistentes, como demonstram os principais portos do mundo. Estabelecer metas claras de movimentação, qualidade e redução de custos, integradas a critérios ambientais, sociais e de governança (ESG), é essencial para alcançar excelência operacional. Esse alinhamento deve ser apoiado por planejamento estratégico e articulação eficiente com os diversos atores da cadeia logística. Nesse sentido, Portogente promove o debate sobre a regionalização, conectando as opiniões da comunidade portuária de Santos e região, assim estimulando a construção coletiva de soluções por meio de suas redes de comunicação.
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A regionalização do Porto de Santos é mais do que um tema relevante; é uma meta estratégica a ser alcançada. Reconhecer o potencial de uma comunidade portuária integrada e articulada é fundamental para atingir resultados excepcionais. Em sintonia com o projeto Santos 2050, a semana de 17 a 21 de março de 2025 será marcada por debates promovidos por Portogente sobre a gestão regionalizada do maior porto brasileiro, incentivando a inovação e o protagonismo do Porto de Santos como vetor de desenvolvimento regional.
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