Hora de construir o novo Porto de Santos
A posse do novo ministro dos portos, Silvio Costa Filho, ocorrida ontem em Brasília, foi uma transição de ministros do governo Lula. As palavras foram de otimismo, de continuidade e realização do já programado e em curso, com Márcio França.. Muito diálogo. Aparentemente a diretoria permanece na sua maioria e nos postos estratégicos para a realização das obras, em destaque: aprofundar o canal de acesso e construção do túnel submerso ligando as margens do canal.
Foto: Beatriz Kauffmann.
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Fica claro, que o desenvolvimento do Porto de Santos é um programa prioritário do governo federal. Condição para participar em condições vantajosas e competitivas das principais rotas marítimas. Portogente, no seu papel de” think tank “vem debatendo o tema com participantes talentosos e com muito conhecimento da realidade do porto. Tendo como proposta discutir o que é relevante e eminente.
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Privatização do Porto de Santos está descartada no atual governo federal. Por razões óbvias. Toda a operação portuária já é privatizada. O Brasil é um pais de baixo índice de empresas estatais, abaixo até dos Estados Unidos da América – EUA. O importante é discutir o que é fundamental, como a falta de profundidade e a travessia de balsas transportando carros que cortam o canal, como resistência à competitividade do porto.
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Debater o Conselho de Autoridade Portuária – CAP, como espaço para a participação da comunidade do porto (stakeholders), representando efetivamente esse papel é prioridade. Assim, regionalizar as decisões do Porto de Santos, como ocorre junto aos principais portos do mundo. Trata-se de perguntar e explicar sobre o lugar e a importância das relações de todas as partes afetadas pela atividade portuária. Desenvolver o conceito de porto indústria sustentável.
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A Autoridade Portuária deve representar uma liderança movendo uma massa, para construir um canal mais profundo e um túnel submerso eliminando resistências, esta, uma solução sonhada há quase um século. Para tanto, incluir os interesses do porto e da cidade. Um propósito de dimensão incomparavelmente menor do que o Porto de Santos que os Guinle construíram e a cidade que Saturnino de Brito saneou para viabilizar a atividade portuária.
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