Uma inovação portuária como base de uma corrente ampliada do comércio pelo Porto de Santos
A única autoridade portuária que se conseguiu privatizar no governo anterior, a da Codesa, confirma que o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, está no caminho certo ao ser contrário 'a privatização do Porto de Santos, o principal do Brasil. Além do ruidoso processo do leilão da autoridade capixaba, agora, como informa a coluna de Abdo Filho, no portal A Gazeta, quem opera no Porto de Vitória, irá pagar taxa muito maior do que para quem usa o Complexo Portuário de Tubarão, a partir de 17 de maio próximo. E a Antaq impediu aumento tarifário de 1.600%.
Leia mais
* Porto de Santos com ações inovadoras em busca do futuro
Causou atraso aos portos a decisão equivocada do ministério anterior, de Infraestrutura, em adotar um modelo mundialmente criticado de privatização de porto, o australiano. Intenção que não prosperou porque houve reação da comunidade portuária e da classe política local, tanto em Santos (SP), quanto em Itajaí (SC). Decerto, não havia sequer fundamento que sustentasse a privatização como inovação portuária. A resultante de um programa que deveria ser inovador, foi um desperdício de tempo aprofundando o atraso.
Leia mais
* Desestatização da Codesa é frágil
Diante do que se assiste da autoridade portuária de Santos, sem objetivos planejados, levando em conta que, há pouco tempo, ocorreu o escandaloso caso de diretores saírem algemados pela Polícia Federal, é preciso reinventar o modelo dessa gestão, focando resultados. Desta forma, promover uma intensa cooperação entre empresas, para implantar processos e tecnologias. Ao mesmo tempo, atentar para a relação porto/cidade e suas consequentes mutações. Como marca de um novo governo.
Leia mais
* Presidente e diretor da Codesp são presos pela PF; assista ao vídeo que deu início às investigações
A dragagem, por sua importância para a eficiência operacional e reflexo do seu custo na competitividade do porto, é essencial que seja privatizada, ou contratada por período longo, paga por resultados desejados e não mais por volumes dragados. Trata-se de uma decisão técnica complexa - econômica e operacionalmente -, implicando também a forma de dragar, por exemplo, com a justificável sobredragagem. Tais fatores, que ao leigo pode parecer superfaturamento, traduz-se por eficiência e produtividade demonstradas, na manutenção das profundidades de projeto do canal de acesso.
Leia mais
* Resposta de SPA sobre dragagem do Porto de Santos gera dúvida
O atual governo assume os portos com mais realidade, bem como expõe objetivos avançados e precisos. Implantar as obras anunciadas para o Porto de Santos – o túnel submerso e o porto oceânico, o primeiro tão prometido por quase cem anos – é compromisso com metas esplêndidas e com cronogramas. São infraestruturas para potencializar o futuro e promover progresso regional pujante.
Leia mais
* Cluster das cidades hidroviárias do Porto de Santos