Sexta, 22 Novembro 2024

O porto tem um papel chave para a produção brasileira expandir e ser competitiva no mercado mundial.

Ainda que a desestatização do Porto de Santos possa promover um leilão este ano, como o da Codesa, sua implantação, ou não, vai depender da assinatura do próximo presidente da República do Brasil. Definitivamente, os candidatos disputando essa caneta são Bolsonaro e Lula. A terceira via estacionou no acostamento e as políticas portuárias relevantes serão decididas no próximo mandato. O leilão STS10, todavia, convém ser concretizado este ano.

Dad 13JUN2022

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Trata-se de uma área total de 601.101m² para movimentar contêineres, dando produtividade logística a um somatório de áreas subutilizadas. Uma projeção de números invejáveis; segundo a Antaq, de 1,9 milhão de TEUs/ano e investimentos de R$ 3,29 bilhões em 25 anos. Entre os resultados, dois fatores relevantes: produtividade e expansão. O debate da verticalização já foi aberto e está em curso na Antaq e no TCU. Uma reflexão para perceber a nova ordem portuária mundial.

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O Porto de Santos, o de maior movimentação de contêineres no Brasil, ainda é o 46º mundial. Ante um horizonte de potencial produtivo e de crescimento demorado por anos, somente a manutenção de privilégios pode explicar qualquer contraditório ao STS10. Como estratégia logística eficiente, este projeto se traduz por construir o ferroanel, operar vagões double stack e construir a pera da margem esquerda. Assim, expandir a hinterlândia do porto e competir nas cadeias globais: gerar trabalho e riqueza.

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Pelo Porto de Santos vai continuar passando a prosperidade do Sudeste e Centro-Oeste brasileiros, incorporando inovação, com sustentabilidade e escala. Operacionalizar a área STS10 faz parte desse processo, que inclui a construção do porto off-shore, na concretização do porto que Eduardo Guinle sonhou no final do século XIX e realizou a cremalheira ferroviária na Serra do Mar e a usina hidrelétrica de Itatinga, pensando grande.

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A polêmica que se assiste sobre a licitação da área STS10 não tem sintonia com o aumento da capacidade de movimentar contêineres, pela integração operacional, com tecnologia e velocidade de investimentos. Este é o foco para construir o futuro do Porto de Santos. E é para lá que aponta o STS10.

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